Fluminense sai com ferimentos leves




FOTO DE WILLIAM ANACLETO / FLUMINENSE FC

Fluminense faz segundo tempo desastroso, mas sai com ferimentos leves da Serra Gaúcha (por Lindinor Larangeira)

Ufa! O sentimento de alívio veio no finalzinho do jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, com o gol de Thiago Santos, em ótima jogada de Arias.

Foi uma partida tecnicamente muito ruim. O primeiro tempo, em que o Fluminense conseguiu jogar um pouco de futebol e sair com a vantagem no placar, talvez tenha sido um pouco menos pior.

Mesmo com a atuação pra lá de discreta de Marcelo e a nulidade atual do futebol de Martinelli, que já deveria estar no banco, o time ainda tinha algum volume de jogo de meio campo, com Lima e, principalmente, Nonato, que contavam com a ajuda de um disciplinado Serna.

Antes de falar sobre o desastre que foi o segundo tempo, em minha opinião, rodar o elenco foi uma decisão correta de Mano Menezes.

O que o treinador não poderia contar era com a noite bastante infeliz de Fábio, que falhou em, pelo menos, dois gols e do sistema defensivo, que lembrou bastante a fragilidade do time treinado por Diniz nesta temporada.

Na segunda etapa, se acentuaram as dificuldades da dupla de zaga. Principalmente no jogo aéreo. A inconsistência dos laterais, em especial Guga, talvez o grande responsável pelo terceiro gol do Juventude. Já Diogo Barbosa é um jogador regular. No sentido de mediano. Não tem estofo para ser titular absoluto do Fluminense. Esquerdinha pode até não ser a solução. Mas tem que ser testado.

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Esses problemas ficaram patentes quando Mano, ao sacar Marcelo, colocou Keno, que até não fez uma má partida. Com isso, enfraqueceu o meio campo, que perdeu combatividade e volume.

Na base da imposição física e com mais gente no meio, o time da Serra Gaúcha chegou ao empate, a virada, e a um terceiro gol, que criaria mais dificuldades ao Fluminense no jogo da volta.

Arias e Ganso, mesmo sem serem brilhantes, entraram e deram um pouco mais de equilíbrio ao time. Felipe Andrade foi discreto , mas não comprometeu. E JK pareceu, novamente , alheio ao ritmo do jogo.

Kauã Elias também não teve uma jornada das mais inspiradas. Hoje, é a nossa melhor opção para a camisa 9. Porém, Insisto que é urgente a contratação de um centroavante clássico.

Uma partida para esquecer? Nada disso: um jogo que trouxe muitas lições,  e inclusive a lembrança dos piores momentos da temporada.

Que sirva de aprendizado. Afinal, mata-mata não tem qualquer tolerância ao erro.

PS1: Primeiro, três pontos domingo. Depois, focar no jogo de quarta.

PS2: Centroavante e lateral-direito: o elenco é carente nessas posições.

PS3: Nada de Claus, Sávio ou Wilton apitando o jogo da volta. Se liga, diretoria.

PS4: Depois da doação de Kayky Almeida, qual será o próximo moleque de Xerém a ser vendido a preço de mariola ao inexpressivo Watford?

PS5: Fábio tem muito crédito, mas um goleiro do nível dele não pode ter uma atuação tão insegura.