Fluminense sofre derrota em ação movida pelo zagueiro Henrique






Fluminense chegou a recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho, mas não obteve êxito na disputa com o zagueiro Henrique

O Fluminense sofreu uma derrota na Justiça do Trabalho em processo movido pelo zagueiro Henrique contra o clube. O jogador pediu o reconhecimento da rescisão indireta alegando que o Tricolor deixou de fazer vários pagamentos, como férias, 13º salário, premiação pela conquista do título da Primeira Liga em 2016 e valores de FGTS. As informações são do site Metrópoles.

Henrique defendeu as cores do Fluminense de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. No fim do período, o clube anunciou o desligamento do zagueiro, que pediu o reconhecimento da rescisão indireta, quando o empregador comete uma falta trabalhista grave.

A 54ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro rejeitou o pedido, mas reconheceu a situação como “dispensa imotivada”, condenando o Fluminense a pagar as verbas rescisórias correspondentes, além de dar baixa na carteira do jogador para que ele pudesse firmar contrato com outro clube.

Já o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ), posteriormente, avaliou que não havia dúvidas quanto ao atraso dos depósitos superior a três meses, caracterizando descumprimento do contrato, e acolheu o pedido de rescisão indireta.

O Fluminense recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas não teve sucesso. O relator do processo, ministro Alberto Balazeiro, lembrou que a CLT considera, entre as hipóteses de rescisão indireta, o descumprimento das obrigações do contrato. Ele ainda citou a Lei Pelé, que prevê que, se o clube atrasar o pagamento de salário ou de direito de imagem por três meses ou mais, o contrato especial de trabalho desportivo será rescindido.

Sobre o não recolhimento do FGTS e das contribuições previdenciárias, o TST concluiu que houve “atraso contumaz”. A decisão foi unânime.

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Por Explosão Tricolor

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