O meia Marquinho foi contratado pelo Fluminense 14 de julho em 2016, entretanto, pouco mais de quinhentos dias depois, em 28 de dezembro de 2017, o Tricolor anunciou a dispensa do meia, mas com um detalhe importante: sem ter pago a Udinese, da Itália, pela compra.
A negociação com o clube italiano foi feita pelo então presidente Peter Siemsen. Na época, o dirigente acertou a aquisição de 100% dos direitos econômicos por 1 milhão de euros (R$ 4 milhões, na cotação atual). O combinado previa que o pagamento fosse feito em 2017. No primeiro ano da gestão de Pedro Abad, as dificuldades financeiras foram grandes, e o compromisso não foi cumprido.
A Udinese, então, passou a cobrar. Antes de acionar a Fifa, recusou uma proposta feita pelo Flu: receber em uma eventual transferência de Richarlison, vendido ao Watford – o Tricolor tem direito a 10% da diferença entre o que foi pago e o que pode ser recebido pelo time inglês. O valor corrigido por juros é de 1,3 milhão de euros (R$ 5,2 milhões, na cotação atual).
A FIFA, então, após analisar o pedido, determinou que o pagamento seja feito até o dia 31 de março. Caso o Tricolor não respeite o prazo, a entidade avaliará que tipo de sanção aplicará. O Fluminense ainda não desistiu de conseguir um acordo.
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