Fluminense terá que pagar taxa de investimento
De acordo com informação do jornalista Hector werlang, do portal GloboEsporte.com, além de regularizar as parcelas mensais de ajuda de custo em atraso, o Fluminense tem outra obrigação para confirmar o fim da parceria com o Samorin. O clube terá que quitar uma espécie de taxa de investimento de 500 mil euros (R$ 2,2 milhões, na cotação atual). Estabelecida na cláusula 2 do contrato, a quantia é dividida em cinco parcelas. Três delas estão em atraso.
O referido valor, foi firmado em 1º de setembro de 2017. Portanto, foi acertado na gestão do presidente Pedro Abad. Ele seria destinado a investimento em estrutura do clube eslovaco, especialmente nos gramados dos campos de treinamento e nas instalações do estádio Pomlé. Havia a previsão de manutenção e ampliação da sede dos jogos oficiais. A intenção era a de classificar o time para competições europeias.
A referida cláusula estabelece a necessidade de pagamento mesmo em caso de rompimento do contrato. Ou seja: ela se soma às transferências mensais para salários, que estão igualmente em atraso e totalizam outros R$ 2,2 milhões. O débito total, então, é de R$ 4,4 milhões. Só com o pagamento desta quantia será possível encerrar a parceria.
Entendimento diferente
Ainda segundo o jornalista, o Fluminense não entende esta cláusula como multa – o texto do contrato não tem essa expressão. Por isso, Marcelo Teixeira, diretor da base e idealizador do projeto ainda na gestão do ex-presidente Peter Siemsen, em entrevista ao GloboEsporte.com em janeiro, na qual revelou a ideia de encerrar a parceria, informou não haver a necessidade de pagamento de indenização.
Procurado, o Fluminense informou que todas as pendências com o Samorin estão sendo negociadas e serão sanadas o mais breve possível. O portal GloboEsporte.com apurou que, no que diz respeito à taxa de investimento, uma tentativa de acordo é pagar apenas as três parcelas em atraso.
No caso de o Fluminense confirmar o acordo de parceria com o Samorin, o Fluminense pagará a quantia total de 500 mil euros, a ser paga em cinco parcelas a seguir:
- 100 mil euros até 1º de outubro de 2017 (atrasada)
- 100 mil euros até 1º de setembro de 2018 (atrasada)
- 100 mil euros até 1º de setembro de 2019 (atrasada)
- 100 mil euros até 1º de setembro de 2020 (a vencer)
- 100 mil euros até 1º de setembro de 2021 (a vencer)
Término da parceria
No caso do término da parceria entre 1º de julho 2017 e 30 de junho 2020, as partes concordam que o conteúdo do artigo 2.3 não deve ser afetado, e os pagamentos previstos nesta cláusula devem ser completamente realizados pelo Fluminense, em acordo com as datas estipuladas na cláusula mencionada.
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Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com
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