Fluminense x Borussia Dortmund: sim, é possível! (Parte1)




Paulo Cézar Cajú: mais um monstro sagrado da Máquina Tricolor em ação na vitória do Fluminense sobre o Bayern de Munique
Paulo Cézar Cajú gastou a bola na vitória do Fluminense sobre o Bayern de Munique

Fluminense x Borussia Dortmund: sim, é possível!

(por Lindinor Larangeira)

Estreia do tricolor contra gigante alemão, traz expectativa de uma das grandes partidas da primeira fase da Primeira Copa do Mundo de Clubes da Fifa. Mas, primeiro, vamos voltar meio século e lembrar de outro confronto histórico.

Terça-feira, 10 de junho de 1975. Mais de 60 mil torcedores, inclusive eu, naquele tempo um garoto, que completaria 14 anos no dia 19 daquele mês, mesma data do aniversário de um dos mais ilustres tricolores, o grande Chico Buarque, que se a memória não me trai, também esteve presente naquela memorável e inesquecível noite no Maracanã. Na estreia do craque Paulo Cézar Caju, o Fluminense derrotou o poderoso Bayern de Munique, base da seleção alemã, campeã do mundo de 1974.

Ficha Técnica: Fluminense 1×0 Bayern de Munique

Sepp Maier fechou o gol e evitou a goleada

O placar mínimo não fez justiça ao amplo domínio dos cariocas. O ataque do Fluminense esbarrou em um verdadeiro paredão: Sepp Maier, o maior goleiro que vi atuar, evitou uma goleada tricolor. O gol começou com um drible de elástico de Rivellino e passe para Kleber, que finalizou. Ao tentar cortar, Gerd Müller, maior goleador da história do clube alemão, mandou para as próprias redes. Foi o primeiro gol-contra de Müller, artilheiro da Copa do Mundo de 1970.

Além de Maier e Müller, a equipe de Munique tinha outros campeões mundiais: o kaiser Franz Beckenbauer, considerado um dos maiores jogadores do futebol alemão e mundial de todos os tempos, Kapellmann e Schwarzenbeck.

Rivellino (Fluminense) e Franz Beckenbaue (Bayern de Munique): dois monstros sagrados do futebol mundial
Rivellino e Franz Beckenbauer: dois monstros sagrados do futebol mundial

50 anos depois, outro gigante alemão no caminho

O adversário e o local são diferentes. Cinquenta anos se passaram e o Fluminense estreia na Primeira Copa do Mundo de Clubes da Fifa, contra o Borussia Dortmund, no MetLife Stadium, em East Rutherford, Nova Jérsei, pertinho da capital do planeta, Nova York.

As diferenças são muitas: se o Fluminense de hoje não é uma “máquina tricolor”, o Borussia Dortmund, embora favorito nesse confronto, não é a base da seleção germânica, e seus principais jogadores são estrangeiros.

O perigo vem da África e o paredão da Suíça

O artilheiro do time é o guineano Guirassy, atacante de muita força e excelente finalização. A equipe trabalha muito em função dele. No gol, mesmo não sendo alemão, o suiço Kobel é um digno representante da escola de Sepp Maier. Um goleiro que passa muita segurança aos companheiros. O ponta-esquerda inglês Gittens e o meia austríaco Sabitzer são jogadores, que além de habilidosos, costumam arriscar bastante de fora da área. Mas, o jogador do improviso, do drible, talvez o mais talentoso da equipe auri-negra é o jovem de Munique, Adeyemi, de 23 anos, que se entende muito bem com o artilheiro Guirassy.

Um time forte, porém, instável

A grande possibilidade do Fluminense está na instabilidade do time alemão, muito forte no ataque e vulnerável na defesa. Mas essa análise tática fica para a segunda parte do texto.

PS1: Bem-vindo Soteldo!

PS2: A hora é de desfrutar. Afinal, estamos da elite dos campeões.

PS3: Que o espírito de 1975 esteja conosco…

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