Fluminense x Corinthians: torcedores tricolores enfrentam longas filas para troca de ingressos

Para este confronto, não existe a opção do e-ticket como é tradicional nos jogos do Fluminense, por determinação da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, que entende que o jogo está classificado no mais alto grau de sensibilidade.

No último sábado, o perfil da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro chegou a se manifestar sobre a decisão e criticou o Fluminense, que é favorável ao e-ticket. No entanto, logo depois, deletou a publicação.

“O jogo Fluminense x Corinthians está classificado no mais alto grau de sensibilidade para a segurança. Neste tipo de jogo, o ingresso é físico, uma vez que dada a grande expectativa de público não há como imaginar o acúmulo de pessoas para a análise do e-ticket.

O Fluminense insiste em desrespeitar procedimento de segurança já estabelecido entre Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) e Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) desde 2018, para jogos de grande sensibilidade. O nosso compromisso é com a segurança de todos!”

Também através das redes sociais, o Fluminense emitiu uma nota informando que tentou manter a utilização da modalidade de e-ticket com QR code dinâmico e a carteira de sócios como entradas, mas que não foi permitido pela Polícia Militar.

“O Fluminense FC esclarece que a obrigatoriedade da troca de ingressos para o jogo contra o Corinthians foi uma imposição da Polícia Militar e não uma decisão do clube, que solicitou que fosse adotado, mais uma vez, a modalidade de e-ticket com QR code dinâmico e a carteira de sócio. A justificativa do órgão de segurança é que este jogo, devido a sua importância, competitividade e expectativa de público, se enquadra na mais alta classificação de risco, que obriga a utilização de ingressos físicos.

O Fluminense alertou as autoridades de segurança, em diversas oportunidades, sobre todos os outros problemas causados por esta opção, com foco no seu torcedor, mas infelizmente não lhe cabe a decisão final, que é de competência dos órgãos de segurança pública.”