Foi o que restou, mas…






Oswaldo de Oliveira é o novo treinador do Fluminense. Sendo bem franco, confesso que não gostei da escolha. Rezarei bastante para que ele queime minha língua, mas não consigo levar fé. Apoiar? Sempre! Vestiu a camisa tricolor, sempre terá o meu apoio.

Infelizmente, não há dinheiro no Fluminense. Sendo assim, eu e muitos outros tricolores já sabíamos que Dorival Júnior e Mano Menezes não viriam de forma alguma. Abel Braga? Até tinha alguma chance por conta da forte ligação sentimental, mas todo mundo sabe que ele não pega trabalho no meio da temporada.

Sem grana, restaram apenas apostas e a turma dos “quase aposentados”. A diretoria escolheu a segunda opção. Escolha certa? Só o tempo dirá, mas grande parte da torcida não gostou. O anúncio da contratação de Oswaldo de Oliveira caiu como uma bomba atômica nas redes sociais tricolores. Considerando a realidade financeira do clube, a minha aposta seria o Jair Ventura, que, diga-se de passagem, não tenho dúvida alguma de que também seria muito contestado pelos torcedores.

Ninguém da diretoria se manifestou para explicar a contratação do Oswaldo de Oliveira, mas dá para imaginar que a justificativa seja a de que o delicado momento do Fluminense pede um profissional experiente para aguentar a grande pressão. Vale ressaltar que o último bom trabalho do novo comandante tricolor foi em 2013, no Botafogo.

Vamos ver como essa história terminará, entretanto, o futuro do time na temporada é bastante preocupante. Os sucessivos erros de arbitragem e omissão do VAR durante os jogos do Fluminense estão cada vez mais escancarados. O que ocorreu no último domingo, em pleno Maracanã, foi algo inaceitável. Nada justifica a derrota para o CSA, mas os pênaltis ignorados pelo VAR não podem passar batidos. Até quando a diretoria permanecerá calada?

Amanhã tem batalha pela Copa Sul-Americana. Apesar do grande desânimo, estarei presente no estádio. Abandonar o Fluminense? Jamais! No entanto, não há como esconder a insatisfação com algumas situações que já começam a incomodar…

Vinicius Toledo