Fred: craque e ídolo em campo. Mas como dirigente…




Fred ( FOTO: LEONARDO BRASIL/ FLUMINENSE FC)

Fred: craque e ídolo em campo. Mas como dirigente… (por Lindinor Larangeira)

“Na tarde desta sexta-feira, Fred Guedes deixou o cargo de Diretor de Planejamento Esportivo do Fluminense. O nosso eterno ídolo explicou que pretende se dedicar a questões pessoais de seus familiares, neste momento. Por isso solicitou seu desligamento do clube.

O Fluminense, em nome de sua imensa torcida, agradece por toda a dedicação. As portas estarão sempre abertas àquele que dignificou nossas cores como atleta e diretor estando presente na construção de dois títulos brasileiros, da Libertadores e da Recopa e três campeonatos cariocas”, informou o Fluminense, em lacônica nota.

A Fred, minha eterna gratidão pelo que fez em campo. Em especial, por aquela incrível campanha de recuperação de 2009, que desmoralizou a matemática e provou que nada é impossível para o Fluminense.

O atleta Fred foi um craque e ídolo inquestionável. Já o dirigente Frederico Chaves Guedes…

Neste espaço, perguntei várias vezes: o que fazem Angioni e Fred? Agora o questionamento é somente sobre a real função de um dirigente superado, com prazo de validade vencido há algumas décadas. Não basta ser amigo do rei, digo do presidente, tem que acrescentar alguma coisa ao clube. E pergunto de novo: o que agrega o veterano e bonachão dirigente, na teoria, principal gestor de futebol do Fluminense?

Diretor de Planejamento Esportivo. Seria o Fred o responsável por esse planejamento de 2024? Talvez, um dos responsáveis, junto a um presidente com poderes imperiais. Que conta com a omissão de um conselho homologatório, que desonra a denominação deliberativo, já que as deliberações do mandatário nunca são questionadas pelos provectos conselheiros. De um treinador que, de bestial, passou a ser uma besta em pouco tempo. E de Angioni.

Como dirigente, Fred mais me parecia um anteparo, um para-raios de Mário Bitencourt. Muitos diziam que se tratava de uma espécie de “cabo eleitoral de luxo” do grupo político do presidente. Não sei se era uma coisa ou outra. Muito menos se era o profissional que fazia o planejamento do futebol do clube.

Novamente a você, querido Fred, minha gratidão. Seja feliz sempre. Resolva seus problemas e cuide bem de sua família, que é o maior patrimônio que a gente tem.

Aquela camisa 9, com o seu nome, está guardada com muito carinho, não apenas no meu armário, mas, sobretudo, no meu coração.

PS1: Ainda sobre a eliminação na Copa do Brasil: foi inaceitável perder para um clube com a menor folha de pagamentos da série A. Talvez, somente o dinheiro pessimamente gasto com Douglas Costa, Gabriel Pires e Renato Augusto seja suficiente para cobrir a maior parte dos R$ 3 milhões gastos mensalmente pelo clube jaconeiro.

PS2: A transação de Luan Brito é empréstimo, venda, está no pacote da compra do Bernal ou foi mais uma doação?

PS3: Foram 52 bolas alçadas na área do Juventude. Se tivéssemos um 9 raiz, não precisava nem ser um Fred, pelo umas três ou quatro iriam para as redes deles.

PS4: Obrigado Duda e Ana Patrícia!

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