Ganhar Fla-Flu com gol de calcanhar é outro patamar!




Nenê (FOTO: LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)

Pela rivalidade, valeu. E também valeu para cortar a onda da Flapress, que deve ter acendido milhões de velas e até batido tambores durante o jogo, mas o máximo que conseguiram foi o direito de falar que o Flamengo “jogou de igual para igual” com o único time que possui 100% de aproveitamento no Campeonato Carioca.

Porém, não dá para tapar o sol com a peneira. Não gostei muito do que vi no Maracanã. Achei o Fluminense com uma transição de jogo bastante engessada, ou seja, lenta, sem mobilidade. Além da lentidão, o Miguel no comando do ataque foi uma bola fora do Odair Hellmann, pois o garoto não arrumou nada na primeira etapa.

Para dificultar ainda mais, a molecada rubro-negra deu trabalho. Com velocidade e bom toque de bola, o Flamengo soube explorar a lentidão tricolor. Menos mal que eram apenas garotos. E isso num clássico sempre pesa.

Se do lado de lá tinha uma garotada enjoada, do lado de cá tinha um vovô que não fugiu da batalha. Pois é, o Nenê assumiu a responsabilidade e foi pra dentro sem medo de ser feliz. O cara ajudou até na recomposição. Baita atuação, que só poderia ser premiada com um gol de placa.

Mesmo sem empolgar, não dá para desprezar a vitória. No entanto, também não dá para alimentar ilusões. O trabalho está apenas começando, o nível técnico do Carioca é baixíssimo e o próprio time do Fluminense ainda será bastante modificado, em especial, do meio pra frente. Nino, Ganso, Evanilson e Marcos Paulo darão outra cara ao time. E ainda tem os gringos Fernando Pacheco e Michel Araújo.

A goleada não veio, a atuação não empolgou, mas ganhar Fla-Flu com gol de calcanhar é outro patamar!

Curtinhas:

– Muriel foi muito bem.

– Luccas Claro segue firme, mas o Digão…

– A entrada do Dodi deu vida à transição do time.

– Felippe Cardoso brigou feio com a bola. Foi sofrível!

Forte abraço e ST!

Vinicius Toledo