Gilberto fala sobre o seu futuro, saídas de jogadores do Fluminense, Marcão e muito mais; confira a entrevista completa




Foto: Fluminense / Divulgação



Entrevista com Gilberto

Em entrevista concedida ao portal Lance!, o lateral-direito Gilberto falou sobre sobre o ano de 2019 do Fluminense, futuro e outros assuntos. Vale ressaltar que o jogador está emprestado até o fim deste mês pela Fiorentina, da Itália, e ainda não sabe se fica no Tricolor, se retorna ao clube que tem contrato até meados de 2021 ou se vai defender um outro clube.

Confira a entrevista na íntegra:

Prioridade é o Fluminense?

– Eu sou carioca e tenho grande admiração pelo clube. Então minha prioridade será sempre o Fluminense, mas não depende só de mim. Vamos conversar para ver o que pode acontecer.

Fiorentina

– Se eu tiver a oportunidade de jogar lá (Fiorentina), ficarei feliz, mas aqui no Brasil é onde eu me sinto mais a vontade por conta do meu estilo de jogo. Então, se eu continuar aqui, vou ficar feliz. O que decidir sobre o meu futuro, ficarei tranquilo, pois sei que terminei a temporada bem e vai vir coisa boa.

Daniel e Yony já se despediram do Fluminense, que tentou renovar os contratos, sem sucesso. Um dos motivos para isso, foi a falta de garantia no pagamento dos salários em dia. Como você analisa essa situação?

– Acho que esse é o primeiro passo para todo profissional, recebendo aquilo que trabalhou, então não tiro a razão deles. Todo mundo tem o direito de cobrar. É a maneira certa de fazer as coisas, acertando aquilo que se deve, para depois começar um novo contrato.

A saída do Fernando Diniz comoveu o elenco do Fluminense de uma forma que pouco se viu no futebol. Por quê ele consegue se aproximar tanto dos jogadores?

– Ele é um profissional que, diferente do mundo do futebol, não só olha o atleta, mas também o ser humano. Assim que ele chegou, disse para todos nós que, quando ele saísse do Fluminense, cada um vai ter evoluído como pessoa e como jogador e que poderíamos cobrar isso dele depois. Com certeza isso aconteceu, e eu evoluí muito.

E no campo e bola, o que mais agrada?

– Dentro de campo, ele pensa como o jogador, que gosta de ter a bola, não só marcar. Independentemente do momento, a gente jogou, seja com quem foi, mesmo sendo inferior no papel. Ele procura fazer isso, monta um jeito para que o time possa jogar e é isso que o jogador gosta. Infelizmente os resultados não vieram e ele não teve sequência, mas torço por ele no São Paulo.

O Oswaldo de Oliveira o substituiu mas não conseguiu ter sucesso. Na sua opinião, por quê ele não deu certo?

– Ele ficou pouco tempo e é até difícil de julgar. Não teve tempo para implementar a metodologia dele. Foi um cara que me subiu da base (no Botafogo) e tenho muito carinho por ele. Fiquei muito triste pela forma que ele saiu. Um treinador assumindo no meio do ano, fica complicado. É necessário fazer uma pré-temporada para fazer o seu estilo de jogo e a sua maneira de pensar.

Apesar de toda a dificuldade, o Marcão assumiu o time e fez a equipe melhorar o aproveitamento. Quais foram os principais méritos dele?

– O Marcão é um cara que merece. Tem que ter paciência, está começando agora assim como o atleta começou um dia. Ele foi muito inteligente pois soube ganhar o grupo. Tem a linguagem do futebol e procurou fazer aquele que aprendeu na pré-temporada com o Diniz. Mantendo a filosofia, mas mudando algumas coisas, que deram muito certo e conseguimos bons resultados.

O Marcão voltou a ser auxiliar técnico no clube. Na sua opinião ele estava pronto para seguir na carreira de técnico?

– É até difícil eu falar sobre isso. Acho que o Marcão é um cara preparado. Pegou o time em um momento difícil, com muitos problemas de salários atrasados e dessa forma é difícil gerir um grupo, mas ele conseguiu. É um cara que tem o espírito de guerreiro do Fluminense e merece o carinho da torcida. Tem tudo para ser um grande treinador.

Falando um pouco do passado, como foi a sua passagem pela Fiorentina?

– Joguei poucos jogos na Fiorentina. Quando eu cheguei lá, o treinador disse que eu precisava de um tempo de adaptação, mas assim que eu fiz os primeiros treinos, ele gostou muito e me colocou como titular. Joguei alguns jogos, mas me machuquei, infelizmente e acabei perdendo espaço. É um clube que eu gostei bastante, a torcida gostou muito de mim e eu também. Gostei da cidade, a Itália é um país muito bom, passei férias lá inclusive.

No ano passado, você teria recebido a informação de que estava sendo monitorado pela Seleção Brasileira. Isso é verdade? Sonha com a amarelinha?

– Em mim diretamente não houve contato por parte da comissão técnica ou de dirigentes da CBF. Chegaram ao meu empresário, que conversou comigo e disse que tinha um monitoramento. Mas eu sou um cara de acreditar nas coisas quando elas chegam de verdade. Minha cabeça continua a mesma, não vi o Tite falando meu nome, então sigo tranquilo.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Lance!

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