Goleada do Fluminense




Fluminense Football Club
Foto: Fluminense FC

Fluminense vence Mirassol com “goleada” de 1 a 0

(por Lindinor Larangeira)

“Uno a cero es genial. Esto no es baloncesto.” Depois do movimentado jogo da noite desta quinta-feira, no Maracanã, em que o Fluminense conquistou três pontos fundamentais na luta pela vaga na Libertadores, derrotando o bem treinado time do Mirassol por 1 a 0, o meme de Mano Menezes já poderia ter sido traduzido. Afinal, “um a zero está ótimo. Isso aqui não é basquete”.

Memes à parte, o mais importante era vencer. Não precisava nem jogar bem. E o Fluminense venceu, e, em minha opinião, também jogou bem. Poderia ter liquidado a partida com mais tranquilidade.

Felizmente, a pouca capacidade de definição do ataque tricolor não resultou em outro tropeço. Esse tem sido um dos grandes problemas da equipe, acrescido da pobreza criativa no meio-campo, em que Lucho Acosta é um oásis de lucidez.

Dois tempos de verdadeira trocação

Se o Fluminense teve mais volume de jogo, o Mirassol não deixou barato. Mesmo que Fábio só tenha feito um dos seus milagres costumeiros, o Leão Caipira não se limitou a defender, agredindo o time da casa, sempre com transições rápidas defesa/ataque.

Foram 90 minutos de verdadeira trocação. Se a partida não foi um primor de técnica, não faltou emoção, mesmo com o péssimo Anderson Daronco, salvo pelo VAR, tentando segurar o jogo.

O gol premiou a entrega e a obstinação de Serna, que teve um primeiro tempo ruim, crescendo muito na segunda etapa, quando foi um tormento para a zaga paulista. “Gol cagado”? Nada disso. A sorte só ajuda os ousados. Os omissos não tentam nem chutar a gol.

FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.
FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.

Libertadores mais perto

Derrotamos o primeiro do G4. Agora vamos enfrentar o G3, começando por um tradicional freguês, o Cruzeiro, o que pode ser uma prévia da final da Copa do Brasil. Depois, os poderosos Flamengo e Palmeiras. Verdadeiras pedreiras. Também temos dois confrontos diretos em casa, contra São Paulo e Bahia, em que seis pontos praticamente garantem o retorno à maior competição do continente. O outro desafio é um reencontro com Meme Menezes, perdão, Mano Menezes, contra o Grêmio, na bela arena de Porto Alegre.

PS1: Se os centroavantes não fazem gol, por que não jogar num 4-4-2, com Serna e Canobbio na frente e o colombiano de falso 9?

PS2: Sem Lucho e Martinelli, meu time para domingo seria: Fábio, Samuel Xavier, Thiago Silva, Davi Shuindt (Igor Rabello) e Gabriel Fuentes (Renê). Bernal, Hércules, Lima e Lezcano. Canobbio e Serna.

PS3: Freytes, em péssima fase, deveria ir para o banco. A insegurança dele é flagrante.

PS4: Se a responsabilidade está pesando para os nossos centroavantes na hora de definir, Zubeldía poderia trazer um pouco de “irresponsabilidade” para o ataque, pinçando um moleque da base. Bota o garoto Kelwin no banco, Zuba!

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