Identificação com o Fluminense, conselho de Deco e conquista do tetra: Edinho relembra passagem pelas Laranjeiras




Foto: Erich Onida / Fluminense F.C.



Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2012, Edinho concedeu entrevista ao jornal “Lance!”

Na última terça-feira (19), o volante Edinho, ex-Fluminense, participou de uma live no perfil do jornal “Lance!” no Instagram. Durante o bate-papo, o jogador relembrou sua passagem pelo Tricolor das Laranjeiras. Confira os principais trechos abaixo:

Identificação com o Fluminense

– Tenho uma história bacana com o Fluminense, porque o meu avô era tricolor doente, doente, doente. Ia pro Maracanã de terno e chapéu. Meu pai brincava. “Agora que virou jogador, dá seu jeito, mas vai ter de jogar no Fluminense, nem que seja de graça”. Uma pena, meu avô faleceu e não conseguiu ver minha passagem no Fluminense, mas meu pai pegou. Fiz uma história linda no Fluminense, fomos campeões cariocas e brasileiros em 2012.

Chegada às Laranjeiras

– Tinha contrato de três anos com o Palmeiras. Aí o Muricy, um dos pais que tenho no futebol, foi pro Fluminense, pediu a minha contratação. O Fluminense tinha a Unimed, o Celso. Tinha um jogador que pertencia a Inter e Fluminense, o Michael Jackson. Aí teve uma troca. Eu fui, assinei contrato de três anos. Fiquei de 2011 a 2013 no Fluminense.

Relação com Muricy Ramalho

– No Palmeiras, eu cheguei o Muricy saiu. No Fluminense, também (risos). Até brinquei com ele: “professor, agora deixa quieto, é alguma coisa (risos)”. Tenho um carinho especial por ele. Eu devo ter sido o cara mais xingado por ele no futebol (risos). Ele tinha um auxiliar que me falava que ele só xinga quem ele gosta. Quem ele não gosta, deixa quietinho no lado.”

Conselho de Deco

– Fui um pouco contestado no Fluminense, mas também é normal. Não dá pra todo mundo ser um Deco da vida, um Thiago Neves, Wellington Nem, um Fred… Não dá, irmão, pra ser igual a esses caras. Na minha posição é brucutu, carregador de piano mesmo. O Deco falava. “Irmão, é passe pertinho. Não fica querendo inventar com a bola. Teu negócio é marcar e se livrar da bola. E fica perto de mim. Se eu errar, você rouba a bola”. As contratações daquele time do Fluminense foram muito boas. O time era muito competitivo.

Conquista do tetracampeonato brasileiro

– Antes de começar o campeonato, trabalha-se muito com números. Ganha tantos jogos em casa, tantos fora… Mas isso é complicado na prática. No Fluminense, conseguíamos ganhar em casa e fora. Às vezes, empatava em casa e ganhava fora. Acho que isso foi o diferencial. Era um time excepcional, Deco, Fred, Sobis, Cavalieri, Gum, Euzébio, Bruno, Carlinhos, Diguinho, Valencia… Um time muito bom, muito competitivo.

Confusão em jogo contra o Argentinos Juniors-ARG, pela Libertadores de 2011

– Durante o jogo, tinha um jogador deles o tempo inteiro provocando. Quando acabou, acho que o Marquinho foi tirar um sarro e começou aquela briga generalizada. Lembro que o Diguinho pegou o pau da bandeira e começou a afastar os caras. Só que teve uma hora que pegou no chão e quebrou, ficou desse tamanhinho. Coitado do Diguinho, acho que arrancaram todos os cabelos dele naquele dia (risos). Agora a gente consegue dar risada daquele episódio, pois graças a Deus ninguém se machucou seriamente.

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Por Explosão Tricolor

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