Inaceitável, mas faz parte do processo de construção




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Primeiramente, empatar com o Resende foi péssimo. E sempre será. Seja agora, no ano que vem ou em 2059. Isso aqui é Fluminense e não dá para achar que isso seja normal. Jogo contra pequeno é para atropelar sem dó nem piedade.

Deixando de lado a obrigação não cumprida em Moça Bonita, não há como não criticar a sonolência da equipe, em especial, na primeira etapa. No segundo tempo, o time até acelerou o jogo e conseguiu criar chances claríssimas de gols. Infelizmente, deu para salvar apenas o empate.

É visível que o Fernando Diniz conseguiu dar uma identidade ao Fluminense em tão pouco tempo. No entanto, isso não significa que tudo esteja lindo e maravilhoso. A equipe toca a bola muito bem, mas ainda está no ritmo do “Canal 100”. Ou seja, a rapaziada está lenta na movimentação.

Com relação ao sistema defensivo, ele segue blindado durante boa parte dos jogos, no entanto, costuma passar sufoco nos contra-ataques. No jogo contra o Resende, o Airton fez falta. Com o seu bom senso de colocação à frente da zaga, o sufoco diminui consideravelmente. Mesmo dominando amplamente, o Fluminense correu risco.

Agora, o que tem me preocupado bastante é a performance nas finalizações. Nesta sexta, a equipe deu 15, mas apenas 4 foram certas. Nos jogos contra o Vasco, Flamengo e Antofagasta, o Fluminense foi muito melhor. Mas marcou somente um gol. Com mais capricho, teríamos conquistado a Taça Guanabara e deixado a vaga à segunda fase da Copa Sul-Americana bem encaminhada. Portanto, na minha visão, o grande problema de momento é o poder de finalização.

Apesar do inaceitável empate com o Resende, não é hora de caça às bruxas. Os erros fazem parte do processo de construção, mas o Fernando Diniz já mostrou que é capaz de solucioná-los. Levo fé que sim!

Forte abraço e Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo