Já passou da hora, Marcão




Abel Hernández e Nenê (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Considerando o contexto geral do Fluminense, a vitória sobre a Chapecoense foi de extrema importância. Porém, a atuação diante do pior time d atual edição do Brasileirão deixou bastante a desejar. Os dois gols com menos de vinte minutos ajudaram muito, mas se não fosse o Marcos Felipe com duas excelentes defesas, a equipe catarinense poderia até ter empatado a partida antes mesmo de descer para o intervalo.

O Fluminense até esteve muito presente no campo adversário, mas o velho problema da última bola voltou a atormentar. Pelas laterais ou pelo meio, o time voltou errou bastante no acabamento das jogadas e ainda deu uma recuada desnecessária.

No segundo tempo, a situação piorou, pois o time colocou a língua pra fora e as substituições não surtiram efeito algum. Sem uma válvula de escape, o Fluminense praticamente não ameaçou mais a Chapecoense, que marcou um gol e poderia até ter empatado a partida. Na verdade, se isso acontecesse, seria muito justo.

Para manter uma linha de coerência, aguardarei passar pouco mais de um mês para opinar melhor sobre o trabalho do Marcão. No entanto, uma situação já merece ser questionada: a definição do banco de reservas.

O Fluminense embarcou para Chapecó com cinco opções para o ataque: Lucca, Luiz Henrique, Raúl Bobadilla, Caio Paulista e Abel Hernández. Dos cinco, apenas dois eram velozes pelas pontas, sendo que um estava sem atuar há mais de um mês e meio. Sendo assim, como é que o Marcão não considerou levar o Matheus Martins e o John Kennedy? Grave erro estratégico. É sério que a comissão técnica ainda espera que o Nenê tenha condições de incendiar o time nas retas finais das partidas? 

Três pontos sagrados, mas que não podem mascarar a realidade do Fluminense. Que o Marcão tenha a coragem necessária para romper de vez com jogadores que não tenham mais nada para agregar. Apesar dos problemas, dá para melhorar muito. Já passou da hora…

Observações:

– Não existe essa de disputa do “menos pior” na lateral-esquerda entre Egídio e Danilo Barcelos. Os dois são muito ruins.

– O Marcão precisa ajustar a marcação para não deixar a zaga tão vendida, em especial, nas laterais, que têm sido grandes avenidas para os adversários.

– Só para lembrar: sétima colocação, mas com quatro atrás que estão com um jogo a menos podendo ultrapassar o Fluminense.

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Forte abraços e ST

Vinicius Toledo

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