Jhon Árias, a gota de esperança no oceano tricolor




Jhon Arias ( FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Jhon Árias, a gota de esperança no oceano tricolor (por Leonardo Moretti)

Em meio à maré turbulenta que insiste em afogar os sonhos tricolores, há uma gota de luz, uma fagulha de esperança que se recusa a apagar: Jhon Árias. Ele não é apenas um jogador; é poesia em movimento, um sopro de genialidade em um time muitas vezes refém de esquemas engessados e escolhas equivocadas, como a formação 4-3-3.

O que dizer de alguém que insiste em jogar com o coração, mesmo quando a tática o abandona? Árias não espera o jogo acontecer — ele o constrói, tijolo por tijolo, drible por drible, com inteligência, velocidade e uma coragem que beira a rebeldia. Quando tudo parece perdido, ele aparece. Rodopia, rompe linhas, serve companheiros como quem escreve partituras em campo. E, ontem, mais uma vez, foi o maestro solitário de uma sinfonia mal regida.

Mesmo em meio ao caos tático de um 4-3-3 que mais limita do que liberta, Árias brilhou. Enquanto a marcação se desmanchava e o meio-campo se tornava terra de ninguém, ele lutava. Incansável, guiado por uma chama interna que parece dizer: “enquanto eu estiver aqui, o torcedor pode sonhar”.

Renato Gaúcho, que a vontade do Jhon Árias inspirem os seus pensamentos. Que sua lucidez tática permita ver o óbvio: este homem precisa de um palco, não de correntes. Dê a ele liberdade, dê ao time uma estrutura que valorize o talento que ainda pulsa nesse elenco. Esqueça a formação 4-3-3.

Porque enquanto houver Jhon Árias, haverá esperança.

Viva Jhon Árias, viva a paixão que resiste e viva o futebol em sua forma mais pura.

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