
Jhon Arias, Mário Bittencourt, Superbet e SAF no Fluminense (por Vinicius Toledo)
Fala, galera tricolor! Chegou a hora de falar sobre a situação financeira do Fluminense. Sendo assim, não tem como não falar da gestão do presidente Mário Bittencourt. Já se passaram pouco mais de cinco anos à frente do clube. É bem verdade que os resultados no campo foram bem positivos, inclusive, com conquistas internacionais como a Conmebol Libertadores e a Recopa Sul-Americana. Dá até para incluir também o honroso vice-campeonato mundial de clubes da FIFA. Até aí, ok.
Mas e a situação financeira do Fluminense? Pois é, nem a maior receita da história do clube conseguiu diminuir a dívida total. Para piorar, a diretoria teve que vender 20% dos direitos de TV do Brasileirão referentes aos próximos 50 anos por R$ 213 milhões para fechar a conta de 2023.
Agora, o Tricolor vendeu o André por 22 milhões de euros (cerca de R$ 136 milhões) e o Alexsander por 9 milhões de dólares (cerca de R$ 54 milhões). Obviamente, as vendas eram necessárias. Isso é indiscutível.
Agora, surge a notícia sobre a possibilidade de também vender o Jhon Arias para o Galatasaray, da Turquia, inclusive, o Fluminense teria colocado uma condição de só liberar o colombiano em janeiro. Justamente no período em que a torcida e o time resgataram a simbiose que está ajudando a levantar o Fluminense no Brasileirão e até a sonhar o bicampeonato continental, surge essa notícia. Sinceramente, é desanimador, muito mesmo.
Clique aqui e realize a sua inscrição no canal do Explosão Tricolor!
Será que a diretoria não tem a capacidade de montar uma engenharia financeira para segurar um dos maiores jogadores da história do Fluminense? Cadê os patrocinadores nessas horas? A Superbet, por exemplo, que está gastando os tubos com publicidade, não pode ajudar a manter o ídolo, que atualmente, é o melhor jogador em atividade na América do Sul?
A desculpa de que não tem dinheiro não é válida. Qual era o salário do Douglas Costa? Qual é o custo mensal do Gabriel Pires e Renato Augusto?
A SAF é o caminho para o Fluminense. Isso é outra situação indiscutível. Como será? Segundo o presidente, o clube seguirá como majoritário. Confesso que é difícil imaginar um investidor chegando para ser minoritário, mas vamos aguardar. Esse é um processo que todos terão que estar bem atentos, pois é a vida do Tricolor em jogo e a transparência é algo ausente. Infelizmente, são poucos os que questionam a diretoria. Uma pena. Depois não adianta chorar…
Forte abraço e ST
23 Trackbacks / Pingbacks