John Kennedy (FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)
A derrota do Fluminense para o Botafogo, por 2 a 0, no domingo passado, não causou grandes feridas. Porém, deixou sinais importantes, projetando o jogo mais importante da temporada: a final da Copa Conmebol Libertadores, no dia 4 de novembro, contra o Boca Juniors, no Maracanã. O confronto pede que toda a equipe esteja funcionando perfeitamente para dar ao tricolor o primeiro título na competição sul-americana.
Fernando Diniz disse na coletiva após o clássico que o time “esvaziou o tanque física e emocionalmente”, após eliminar o Internacional. É compreensível que os atletas estivessem desgastados e um pouco desconcentrados
Ao mesmo tempo, é inegável que a motivação era diferente, principalmente agora que, 14 pontos atrás do líder Botafogo, o título brasileiro ficou praticamente impossível. O jornal ‘Extra’ listou cinco lições que o Fluminense pode levar da derrota no último domingo para final da Libertadores. Confira abaixo:
Fator sorte não aparece todo dia
A primeira coisa a se levar da derrota é que o Botafogo fez o que o Inter não conseguiu no Beira-Rio: converter as oportunidades claras de resolver o jogo. Enner Valencia desandou a perder gols. No jogo de ida, no Maracanã, a equipe de Coudet também abdicou do jogo antes de tomar o empate por 2 a 2.
Porém, não é toda vez que o adversário vai desperdiçar tudo desta maneira. No domingo, em 21 minutos, o alvinegro já tinha construído uma vantagem que a equipe tricolor não conseguiu buscar em nenhum momento.
Time exposto a contra-ataques
Isso leva ao segundo aspecto que necessita de correção: a formação exposta, com cinco homens ofensivos — Germán Cano, Jhon Arias, John Kennedy, Keno e Ganso — e apenas André sobrecarregado na proteção à frente da defesa.
Apesar da proposta ultraofensiva ter sido a grande mudança de Diniz na segunda metade da temporada tricolor, e ela estar entregando resultados, pode se tornar um mau negócio, ao deixar os zagueiros rendidos diante de um time que aposta em transições, como o Botafogo. Nino e Marlon sofreram bastante e deram condição para os gols alvinegros.
Boca terá proposta similar
Em suas devidas proporções, o time argentino tem a característica parecida de ser uma equipe vertical, que vai apertar na marcação e apostar em contra-ataques na grande final. A diferença é que costuma jogar com dois volantes, dois meias e dois atacantes. Mesmo assim, as transições são potencializadas por nomes como Miguel Merentiel, Valentín Barco e Edinson Cavani. Caso o Flu não consiga criar jogadas, poderá ser castigado.
John Kennedy é titular
Mais uma lição a ser tomada é que John Kennedy precisa ser titular da equipe. Em um clássico difícil, ele foi um dos poucos a se destacar. Suas boas movimentações geraram ao menos duas chances: uma delas foi na trave. O camisa 9 mostra estrela, tem marcado nos principais jogos da Libertadores e não parece que vai diminuir o ritmo. Um rearranjo que Diniz faça no onze inicial não deveria atingi-lo.
Um lugar para Alexsander
É preciso pensar sobre Alexsander ser titular, talvez no lugar de Paulo Henrique Ganso. Não só porque o camisa ainda se recupera fisicamente e foi vaiado pela torcida no domingo, mas também porque o jovem dividiria com a André a função de patrulhar a frente da área, ainda ajudando na cobertura do lado esquerdo, para que Marcelo seja liberado na criação.
Não à toa, Alexsander entrou ainda no primeiro tempo do clássico. Já o improviso de André na zaga deve ser um caminho apenas providencial, caso a equipe se desequilibre durante os 90 minutos.
O Fluminense tem 25 dias até a final. Após a Data Fifa, terá cinco jogos pelo Brasileirão, contra Corinthians, Bragantino, Goiás, Atlético-MG e Bahia. Se o título já não é mais uma realidade, será importante usar esse jogos para corrigir erros. Em sétimo na tabela, também é importante ficar na zona de classificação para a próxima edição da Libertadores.
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