Surpresos? Jornal revela detalhes do real cenário financeiro do Fluminense e as suas devidas consequências




A notícia sobre a proposta de orçamento do Fluminense para 2017 está agitando os bastidores das Laranjeiras. A previsão de um deficit de R$ 76 milhões mostra o quanto o Tricolor está fragilizado. O recorde negativo é de 2007: deficit de R$ 139,4 milhões. Desde então, o desempenho financeiro alternou altos e baixos. Ao que tudo indica, o controle foi perdido no último ano da gestão Peter Siemsen (as contas de 2016 ainda não foram divulgadas).

A proposta foi enviada aos conselheiros do Fluminense para ser votada no próximo dia 30. Não é à toa que o número gerou comoção interna. Caso se confirme, será o segundo pior resultado financeiro desde 2004, ano do primeiro balanço disponibilizado.

Ao assumir a presidência, Pedro Abad conseguiu enxugar cerca de R$ 15 milhões em custos. Ainda assim, o Fluminense prevê gastar em 2017 R$ 263,5 milhões. Já as receitas devem somar R$ 187,5 milhões.

Ao detalhar sua previsão de receitas, aliás, a diretoria mostra que realmente conta com a venda de jogadores. Dos R$ 187,5 milhões previstos para entrar nos cofres, R$ 34 milhões são derivados de transferência de atletas. Os principais candidatos a serem vendidos são Gustavo Scarpa e Douglas, os mais valorizados no momento. Embora não seja uma cria do clube, o jovem Richarlison também está no grupo dos que possuem excelente potencial de venda. Mas jogadores menos badalados, que sequer jogaram pelo profissional, também podem ser negociados.

O Fluminense também prevê receber R$ 18 milhões com patrocínios. Mas vale lembrar que, nesta conta, estão incluídas as permutas (serviços pagos pelo clube com espaços de publicidade). Atualmente, o Tricolor não conta com um patrocinador master em sua camisa. O orçamento deve ser aprovado com tranquilidade no Conselho Deliberativo. Mas a oposição já iniciou os ataques. Lembra que a nova diretoria foi apoiada pela anterior e diz que, por isso, não pode se dizer surpresa com as dívidas herdadas.

Internamente, o que se comenta é que a nova diretoria foi, sim, pega de surpresa em algumas questões, como dívidas relacionadas a compra de jogadores e comissão de empresários. Vale lembrar que o Pedro Abad comandava o Conselho Fiscal na gestão do ex-presidente Peter Siemsen.

Por Explosão Tricolor / Fotnte: Extra / Foto: Fluminense FC

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