Jornalista cearense destrincha características e estilo de jogo do Hércules




Foto: Divulgação / Fortaleza

Jornalista cearense destrincha características e estilo de jogo do Hércules

A primeira contratação do Fluminense para a próxima temporada é uma demonstração de que o clube entende do que sentiu falta em 2024. O Tricolor das Laranjeiras acertou, junto ao Fortaleza, a compra do volante Hércules, de 24 anos, por R$ 29 milhões. O jovem meio-campista chega para reforçar um setor que sofreu como um todo após a venda de André ao Wolverhampton, da Inglaterra, em agosto.

Hércules chega com experiência em várias funções e posicionamentos no meio, mas tem se caracterizado como um volante de presença no setor ofensivo. Na prática, não é um substituto exato para André, mas um atleta de alta qualidade para o futebol brasileiro, que oferecerá mais opções nas frentes ofensiva e defensiva, num setor que também pode ter Lima jogando de forma mais recuada. Do seu jeito, é capaz de exercer o mesmo protagonismo de André.

Atuando como um “camisa 8”e até mais à frente num Fortaleza que preza pelo poder de explosão física, pelo jogo direto e pela transição, Hércules esteve em campo em 47 partidas (38 como titular) na temporada. Marcou sete gols e deu três assistências. Foi o atleta que mais balançou as redes entre aqueles que não são do setor ofensivo do leão do Pici.

“Hércules é um volante moderno, que pisa muito na área. Ele joga mais como segundo volante. Não tem tanto poder de marcação para jogar como primeiro. A característica dele é de chegada na área adversária. Tem passada larga, pisa na área, faz muitos gols para um volante e chuta bem de fora da área. Ele usa bastante isso. O (técnico Juan Pablo) Vojvoda usava-o muito como um elemento-surpresa.
Ao longo da carreira, Mano conseguiu fazer vários volantes irem bem. O próprio clube também: o Fluminense se deu bem com jovens meio-campistas nos últimos anos, no sentido de irem bem em campo e depois garantirem uma boa venda — analisa Afonso. — Acho que Hércules tem tudo para ser mais um desses” — analisou Afonso Ribeiro, do jornal cearense O Povo.

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