Justiça nele, Fluminense!




O Fluminense não pode ficar calado! (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)
O Fluminense não pode ficar calado! (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)
O Fluminense não pode ficar calado! (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)

Nem no Carnaval, alguns indivíduos dão sossego ao Fluminense. Na falta de uma boa pauta, surge um suposto interesse do Atlético-MG no Fred. Não satisfeitos, noticiam que o Fred não se dá bem com o Edson. Agora, surge o tal do Mario Celso Petraglia, dirigente do Atlético-PR, distorcendo fatos da história e invertendo valores. Qual o alvo da figura? Fluminense, é claro!

“Como o Fluminense, que foi o clube que mais se beneficiou na história da corrupção desse futebol brasileiro. Caiu em 1996 e nos prejudicou naquela história do Ivens Mendes para voltar. Uma grande mentira. Todo mundo sabe. Daí caiu de novo. Em 2000, foi criada a Copa João Havelange. Então o Fluminense voltou na canetada. E agora, com a Portuguesa. Entende. Então, esperar o que dessa gente, que está habituada a se beneficiar. De ter as benesses do poder? Como se conciliar o interesse particular desses clubes?”, disse o tal do Petraglia à TV Gazeta do Povo.

Pois é, mas quem é esse cara para dizer alguma coisa sobre o Fluminense?

Se for o cara que construiu toda a sensacional estrutura do Atlético-PR com o uso descarado do dinheiro do público…

Se for o cara que sempre teve o nome ligado a um monte de negociações suspeitas…

Se for o cara que esteve envolvido no famoso “caso Ivens Mendes”…

Então este Sr. Petraglia não tem moral alguma.

Por falar em moral, gostaria que este senhor comentasse sobre as propinas pagas aos árbitros e esquemas de manipulação de resultados do Campeonato Brasileiro de 1996, envolvendo o diretor de Comissão de Arbitragens e da CBF, Ivens Mendes. Será que ele esqueceu as gravações das supostas ligações telefônicas do Ivens para ele e o Alberto Dualib, então presidente do Corinthians? Se alguém virou a mesa em 1996, este alguém com certeza não foi o Fluminense…

Sobre a Copa João Havelange, é sempre bom repetirmos a história para que as futuras gerações tricolores não fiquem vendidas lá na frente, ainda mais com um sistema dominante cada vez mais canalha e ordinário, que brinca com o povo brasileiro.

Em 1999, o jogador Sandro Hiroshi atuou por dois jogos no Brasileiro, entretanto, uma confusão entre o clube revelador dele, o Tocantinópolis e, o Rio Branco/SP, acabou na CBF. A entidade máxima do futebol brasileiro bloqueou a transferência do jogador, mas ainda assim, o São Paulo conseguiu uma forma de inscrevê-lo na competição. O atleta foi utilizado na goleada sobre o Botafogo e no empate com o Internacional. Os dois times correram atrás do prejuízo no STJD e conseguiram os pontos das partidas. O problema é que com esta mudança na pontuação, o Gama, de Brasília, seria um dos rebaixados. O clube da capital federal recorreu, e a CBF ficou impossibilitada de organizar o Campeonato Brasileiro do ano de 2000. Sendo assim, a organização do Brasileirão caiu no colo do Clube dos 13, que criou a Copa João Havelange, com 116 clubes divididos em quatro módulos.

Pois é, Sr. Petraglia. Se analisarmos friamente, a Copa João Havelange foi terrível para o Fluminense. O clube tinha um bom time, que terminou a primeira fase do principal módulo, na terceira colocação, e jogando um futebol digno de campeão. Fomos eliminados nas oitavas, mas com as nossas cabeças erguidas e, principalmente, com uma certeza absoluta, que foi a de que teríamos atropelado todos os adversários da Série B. Não à toa, ficamos entre os 4 melhores do país em 2001 e 2002, fatos que comprovam que o Fluminense estava muito mais forte que a maioria dos seus adversários da Série A. 

Com relação ao Campeonato Brasileiro de 2013, lei é lei e ponto final. Algo contra o cumprimento dela, Sr. Petraglia?

Sobre este indivíduo do Atlético-PR, encerro por aqui. Agora a bola está com a diretoria do Fluminense. E espero que ela mate no peito e meta no fundo do barbante dele.

Hoje em dia, a fidalguia só é bonita no hino. 

Justiça nele! É o mínimo que o torcedor do Fluminense espera. 

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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