Lenha na Fogueira




 

Alcides Antunes falou demais na hora errada. Foto: Fluminense FC
Alcides Antunes falou demais na hora errada. Foto: Fluminense FC

Se já não faltava motivação para a diretoria do Fluminense investir forte em 2016, a oposição atira em seu próprio pé e põe lenha na fogueira. Uma das coisas que aprendi na política é que você tem que estar um passo a frente. Na ânsia de antecipar o período eleitoral tricolor já estão prometendo mundos e fundos. Usando esta estratégia na semana da eleição faria um estardalhaço. Esqueceram que estamos no período de negociações. Coincidentemente (só que não) nomes com certo peso no mercado são associados ao Fluminense.

O Fluminense atual é gerido por uma dupla de advogados. É claro que, com o nome de Celso Barros como principal adversário no pleito de 2016, essa diretoria iria se movimentar no mercado. Celso é conhecido da grande massa tricolor por ser o cara que trazia os grandes jogadores. Se viessem com um monte de Lucas Gomes e não desse certo, ia ser derrota certa na eleição. “Vamos encerrar o ciclo Peter com uma pitada de Celso Barros”. É a frase que resume essa “estratégia de defesa” da situação.

E como venho falando há algum tempo aqui, o Fluminense se transformou em um clube de amigos. E nada melhor para tirar a monotonia desse grupo de jogadores do que um inimigo. O clã das Laranjeiras versus Celso Barros. Motivação ao nível máximo para darmos ao “chefinho” a presidência do clube. Correremos por ele. Até porque nosso inimigo está prometendo trazer jogadores e tirar nosso espaço. Além de ajudar o “chefinho”, nossa cabeça também está em jogo. Não duvide se jogadores contestados virarem Messi da noite para o dia. O enredo já está pronto.

Quem ganha com isso tudo? O Fluminense. A concorrência eleva a qualidade do produto ou serviço ofertado. Vendemos em 2015 como há muito tempo não via. Esse dinheiro tinha que estar em algum lugar. Vai aparecer em forma de jogadores condizentes com a história do clube. Esse ano foi tão triste que nosso foco esteve no meia Vinicius em boa parte do tempo. A luta para motivar e manter um jogador absolutamente comum. Isso não se repetirá. Não tem mais espaço para erros grosseiros. Na cabeça de muitos pode custar uma eleição.

Graças a Deus. Pelo menos depois de muito tempo vejo meu time correndo atrás de REFORÇOS, e não apenas de novos jogadores.

Tabelinha:

1- Marcelo Cirino pelo Jean? Alecsandro pelo Jean? Parece até aquele cara do programa A Praça é Nossa: “Vai que cola”.

2- Esse Felipe Amorim não é baranga. Faz os dois lados do campo, se movimenta bem e tem bom passe. Vai dar trabalho.

3- Wellington Nem, Bruno Henrique, Diego Souza, Renato Chaves… não sei, mas já abriria um espaço na sala de troféus. Só por precaução.

4- O futebol brasileiro está tão nivelado por baixo que só o Corinthians não trocou de treinador na temporada. Que o Fluminense tenha paciência com Eduardo Baptista. Não é ciência exata, mas a continuidade do trabalho geralmente dá resultado.

5- Muricy saiu do Fluminense reclamando de estrutura e vai para o Flamengo, onde é de conhecimento geral a falta de estrutura. Incríveis essas voltas que o mundo dá.

6- Se conseguirem vender o Gum nessa janela a gerência de futebol vai ser muito requisitada. Vão participar de workshops, palestras e treinamentos para grandes corporações. Vão ser autoridades mundiais em vendas.

Ruan Veiga / Explosão Tricolor

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