
Conmebol Libertadores 2026
Libertadores, o Fluminense voltou!
(por Lindinor Larangeira)
A vaga na fase preliminar da maior competição do continente já havia sido garantida naquela noite especial de goleada sobre o São Paulo. Mas era preciso carimbar o passaporte na fase de grupos. Na primeira escala, um novo passageiro dessa viagem embarcou. O baixinho Soteldo, garantindo três pontos cruciais, para a última escala, com Maracanã lotado e festa da nossa torcida.
Na disputa direta contra o Bahia, o esquadrão de verdade foi o Fluminense. Depois de um primeiro tempo morno, apesar do forte calor do domingo no Rio, o time carioca voltou no mesmo diapasão e a partida seguia com irritante equilíbrio, quando aos 10 minutos da etapa final, o décimo segundo jogador entrou em campo. Nossa torcida começou a empurrar o time, no canto e no grito. Foi o combustível que faltava.
As entradas de JK, Hércules e, sobretudo, Ganso, deram a classe e a energia que faltava para a vitória. No primeiro toque, PHG10 fez o que Everaldo não faz, há quase cinco meses: gol. E não foi qualquer gol, mas um golaço.
Por que não tentar um esquema que reúna a categoria de Lucho e de Ganso?
Novamente, Lucho Acosta foi um dos destaques. O baixinho, além de armar o jogo com extrema visão, luta o tempo todo. Uma das melhores contratações da temporada.
Fábio, quando acionado, foi decisivo, salvando, pelo menos, um gol certo, no primeiro tempo. Samuel Xavier melhorou na fase final. A dupla de zaga foi bastante segura, com o Monstro fazendo o segundo gol, e Freytes, que quando faz o feijão com arroz, mostra que é bom zagueiro. Martinelli foi um ótimo coadjuvante de Acosta. Nonato esteve um pouco abaixo, mas ajudou muito na marcação.
Os pontas foram importantes taticamente, com Canobbio melhor do que Serna, que errou demais na parte ofensiva. E Everaldo? O que falar de um jogador que é vaiado quando seu nome aparece no placar, antes do jogo, ou quando é substituído?
Meu caro Zuba, por que não tentar uma alternativa com Ganso e Lucho Acosta jogando juntos? Com Martinelli, Hércules, Acosta e Ganso, formando um losango, e os ponteiros se revezando no ataque. Nesse 4-4-2, Ganso poderia ser quase um terceiro atacante. Pode não funcionar? Óbvio que pode. Mas o que já está mais do que provado é que Everaldo não funciona.
No embalo da torcida
Depois dos gols, o canto era um só: “Vamos, tricolores. Chegou a hora, vamos ganhar a Libertadores”.
Mais do que o canto, a galera voltou a acreditar na possibilidade de nova conquista. Sem nenhuma modéstia, e muita ambição, eu vos digo: os favoritos são Flamengo e Palmeiras, mas sou mais o Fluminense Football Club.
PS: Lugar de tricolor, na quinta e no domingo, é no Maracanã.



Seja o primeiro a comentar