Magnata atemporal

 

Não. Nem de longe ele é algum craque que ficará marcado por fazer parte da galeria dos grandes nomes do futebol brasileiro. Mas, ainda sim, merece todo o reconhecimento pelo empenho e pela persistência que vem mostrando na carreira com as chuteiras nos pés e com a camisa tricolor no peito.

Eu gostaria de estar aqui falando sobre a vitória de ontem em cima do Paysandu por 2 a 1 ou até mesmo sobre o momento do Fluminense. Porém, o gol do nosso incansável Magnata – 13 anos depois de marcar pela última vez pelo clube – não pode passar em branco. Não seria justo com ele e com a nossa história.

Aliás, para ser mais sincero, preciso revelar que estava aguardando ansiosamente este momento, para discorrer sobre o Magnata, por tudo que o seu retorno ao clube após tanto tempo representa. Finalmente esse tão esperado gol saiu! E veio em boa hora, para eu poder relatar o que tanto queria.

Certa vez, em um em bate-papo informal de boteco, escutei que para um jogador de futebol atuar em alto nível acima do peso ou com idade elevada, mesmo não sendo craque, ele tem que saber muito de bola. E, hoje, o Magnata, mais do que nunca, dá vida a este contexto que tanto concordo.

Pois mesmo beirando os 40 anos, ele ainda consegue nos fazer estufar o peito para gritar alegremente “Ah, Magno Alves” – como naqueles momentos difíceis da virada do século passado em que se mostrou uma luz no fim do túnel para nós.

Afinal, em uma noite em que o Fluminense deixou a desejar com a bola nos pés e chegou até mesmo nos fazer recordar o futebol apresentado nos seus tempos sombrios de outrora, o Magnata nos mostrou que uma geração vai e outra vem, mas que seu nome para sempre estará marcado na história e nos corações tricolores. Não há mais contestação! Somente fatos.

Um abraço, Gustavo Garcia!

Foto: Nelson Perez / Fluminense F.C.

Siga-nos no Twitter e curta nossa página no Facebook