A bola agora está com a diretoria




Mais um mole do Fluminense no Campeonato Brasileiro. Oitavo empate em dezenove jogos. Se pudéssemos trocá-los por apenas três vitórias e cinco derrotas, terminaríamos o turno na sexta colocação, mas como o “se” não entra em campo, não adianta lamentar.

Sobre o jogo, gostei bastante da atuação defensiva. A defesa bloqueou boa parte da ações ofensivas da Ponte Preta. Houve entrega na marcação durante os noventa minutos. Destaque para o Nogueira, que teve uma senhora atuação. Com relação ao setor de criação, a atuação do Gustavo Scarpa foi seguramente a pior da sua história com a camisa do Fluminense. O nosso camisa dez simplesmente errou tudo. No restante, vimos um jogo morto no Moisés Lucarelli e mais uma chance desperdiçada de subir o elevador do Brasileirão.   

Com o empate, fechamos o primeiro turno na nona colocação. Considerando que jogamos com uma equipe praticamente sub-23 e ainda tivemos alguns dos nossos principais jogadores lesionados, daria até para dizer que o Fluminense fez milagre, mas se levarmos em conta os históricos dos jogos, a sensação é a de que poderíamos estar numa situação muito melhor. Só os gols sofridos nos minutos finais e as falhas individuais do zagueiro Henrique nos tiraram cinco importantes pontos. Pequenos detalhes que fazem uma enorme diferença. 

O que mais dói é que o Fluminense não precisa de um pacotão de reforços para lutar por uma vaga no G-6 e avançar na Copa Sul-Americana. Um meia e um atacante já seriam muito bem-vindos para dar novas opções ao Abel Braga.    

A bola agora está com a diretoria. Ela decidirá o futuro do Fluminense na temporada. Pela história do primeiro turno, poderíamos estar numa situação muito melhor, mesmo com tantos problemas e algumas limitações. Um pouco de ousadia dos nossos dirigentes na hora de reforçar o elenco para a reta final das competições pode fazer com que o Fluminense consiga uma vaga na Taça Libertadores do ano que vem e, consequentemente, inicie a temporada de 2018 com excelentes perspectivas financeiras. Até pela qualidade da maioria dos concorrentes, nunca esteve tão fácil conquistar uma vaga para a competição continental. E olha que o G-6 ainda pode virar G-7, G-8 e até G-9…   

Saudações Tricolores   

Vinicius Toledo

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