Verdade seja dita, o Fluminense só não perdeu o jogo de ontem à noite no tempo normal por conta dos milagres de São Fábio, melhor jogador do time na temporada.
No primeiro tempo, a bola parecia queimar o pé dos tricolores. Muitos erros técnicos, e novamente, os comandados de Zubeldía cediam a bola e o controle da partida ao limitado adversário.
Vendo as dificuldades do Fluminense Football Club, Gravatinha entrou em campo e tentou dar uma força para o Everaldo. Mas quem acabou marcando o gol único da partida foi o lateral vascaíno, Paulo Henrique, contra. Fato que demonstrou a fragilidade do ataque tricolor neste ano.
Segundo tempo: faltou poder de fogo para definir
Na segunda etapa, com Bernal no lugar de um anódino Nonato, o time melhorou. A não escalação de saída do uruguaio foi um dos muitos erros do treinador do Fluminense. Único primeiro volante de ofício do elenco, já que não se pode contar com o péssimo Otávio, e o garoto Wallace Davi não teve qualquer oportunidade na temporada, Bernal deu mais liberdade a Martinelli para se aproximar de Lucho. Com isso, o time cresceu e poderia ter definido a classificação, não fossem as oportunidades perdidas por Serna, que, em momento Everaldo, não chutou, e a última bola do jogo, desperdiçada por um indolente JK.
A partir dos 25 minutos, era claro o cansaço do adversário. Zubeldía poderia ter explorado isso, com a entrada de atacantes de velocidade. Estranhamente, tirou Lucho aos 15 minutos. Ganso não foi mal, mas o que o Fluminense precisava era acelerar e não cadenciar o jogo.
Nos pênaltis, nova prova da incapacidade do nosso ataque. Não cabe perdão à displicência de JK. Pode pegar a passagem na barca (mas isso é assunto do próximo texto). Em relação a Canobbio, pasmem, vice-artilheiro do time na temporada, tem que treinar penalidades. Fez uma cobrança pavorosa, mas fechou o ano com muito crédito. Principalmente, pela entrega e disposição. Coisas que faltaram a boa parte do elenco.
Resumo da ópera: depois do vexame da eliminação para o Lanús, outra vergonhosa desclassificação, para um adversário bastante limitado. É preciso suprir as lacunas do elenco para a temporada 2026. Mas isso fica para as futuras crônicas.
PS: Depois da noite de ontem, conclui que Everaldo consegue ser pior do que Toninho, El Biblico. Ou seja, de todos os perebas que vestiram a sagrada camisa 9 do Fluminense, é o pior dos piores. Que vá ser feliz em Chapecó, ou na casa do chapéu, no ano que vem.
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