E mais uma vez o Fluminense está numa final. Mais uma vez na final de um Campeonato Carioca, 5 anos depois da última, em que derrotamos o Botafogo com tranquilidade. Desta vez contra nosso arquirrival, após 22 anos sem o encontrarmos em uma decisão.
O Tricolor terá, nos próximos dois domingos, o reencontro com o Maracanã e com o Flamengo em uma final. Palco de inúmeras glórias, o estádio sente saudades de ver o Fluminense dar a volta olímpica partilhando a alegria e a beleza da torcida tricolor em êxtase.
Já faz algum tempo que o Fluminense não ganha título no Maracanã, excetuando-se aqui conquista de Taça Guanabara, título de turno, não campeonato. Circunstâncias variadas impediram que lá comemorássemos os títulos brasileiro de 2010 e carioca e brasileiro de 2012. É possível imaginar como ficaria o Maraca no jogo contra o Guarani, na última rodada do tricampeonato brasileiro. Que festa seria! E a brilhante campanha do tetra certamente teria sido ainda mais bela no palco mais famoso do futebol mundial.
E como é bom ganhar do Flamengo em finais. Enterrar a empáfia dos seus torcedores e suas frases feitas de clichês. Não se argumenta com mentes incapazes de reconhecer e, ao menos, parabenizar a vitória do adversário. Preferem voltar ao passado. E para quê e por quê se falar de passado se, assim como o futuro, ele se torna eterno? O que se projeta é o presente. E vamos com este moldar o futuro tricolor, predestinado a glórias.
Então chegamos a esta final. Desde 1995 não o encontramos. O gol de barriga. A raça daquele time com a formidável torcida tricolor no Maraca confiando no improvável terceiro gol. Gol de Airton, gol de Renato Gaúcho, gol de Ronald, gol do Sobrenatural de Almeida. gol de todo o Ttme, naquele momento com nove jogadores. Gol da torcida.
E é ela que falta para fechar a corrente. É ela que traduzirá o melhor futebol do Brasil, no momento, em mais gols do melhor ataque do futebol brasileiro. Nós somos a história!
E como história, somos eternos campeões. Confiantes iremos rumo a mais um título carioca.
Que os tricolores compareçam em grande número ao Maracanã, outrora maior do mundo, onde ecoam cantos mágicos e retumbantes de glória e imagens se multiplicam em uma corrente de verde, branco e grená
Helio Waizbort
Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor
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