Mano Menezes tenta explicar derrota de virada do Fluminense para o Juventude




Mano Menezes (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)
Mano Menezes analisou a derrota de virada do Fluminense por 2 a 1 para o Juventude

O Fluminense vencia o Juventude por 1 a 0 até os 35 minutos do segundo tempo, mas sofreu dois gols em sequência e acabou derrotado de virada por 2 a 1, na tarde deste domingo, em Caxias do Sul, pela 26ª rodada do Brasileirão. Em entrevista concedida após a partida, o técnico Mano Menezes tentou explicar o revés sofrido pelo time tricolor:

– Jogos de futebol são disputados assim. Estabelecemos uma vantagem, mantínhamos o controle das ações do jogo. Eles colocaram um centroavante, o que tirou esse controle da gente. Imaginávamos que o Juventude pressionaria, sabiam do significado da partida. Mas tivemos cinco vezes o contra-ataque do jogo. As vezes concluímos mal, as vezes não fizemos o passe com qualidade. Mas a bola esteve a nossa disposição. Com a saída de Marcelo, optamos pela formação que optamos contra o Atlético-MG. Estava seguro, porque o Thiago (Santos) tinha uma disputa mais parelha com o Lucas Barbosa. Mas ele teve a cãibra e tivemos que mexer duas vezes. Foram as mexidas finais. Ao meu ver, o jogo teria que ser parado (por conta das cãibras do Thiago Santos). Para mim, o jogo deveria ter sido parado. Toda vez é um critério diferente. Demoramos para fazer a alteração. O time se descontrolou e tomou dois gols em dois minutos. O jogo poderia ter o encaminhamento final melhor – disse Mano Menezes.
– Acho que transferir para os outros nas nossas falhas não é correto. Mas o jogo até ali era disputado com normalidade. Juventude tinha tido uma bola no travessão, do Gilberto. As nossas ações, em termos de posicionamentos, eram controladas. Não consigo entender porque o jogo não parou. Esse é o critério que todo mundo adota. Um jogador nosso tinha a bola sob controle, não conseguiu continuar pois teve cãibra e caiu. Não é cera. Teria de ter parado o jogo, se faz a alteração e segue o jogo. Depois vira uma confusão. Se expulsa alguém do banco, se dá cartão amarelo para o Fábio… Faltou bom senso. Era só fazer o que todo mundo faz sempre nesse tipo de lances. Agora, a gente precisa ter mais maturidade e não pode tomar dois gols em dois minutos. Não é questão de desorganização. Era de entendimento da circunstância do jogo. Sofremos um gol que o rapaz não precisou nem saltar. Fizemos uma falta que não precisava. O segundo gol foi de lateral, né? Fomos chutar a bola e erramos. Faltou um pouco de experiência. Até criamos oportunidades para empatar, mas saímos chateados daqui – completou o comandante tricolor.

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Por Explosão Tricolor

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