Maracanã: Fla na administração e Fluminense como inquilino?




Fluminense pode inquilino do Fla
Fluminense pode inquilino do Fla

Segundo a matéria divulgada pelo Blog da Gabriela Moreira, do Site ESPN, por acordo firmado, o Maracanã sem a Odebrecht teria o Flamengo como administrador do estádio e com o Fluminense de inquilino. Confira abaixo, a matéria completa da jornalista Gabriela Moreira, do portal ESPN Brasil:

Flamengo e Fluminense fecharam acordo pelo Maracanã. O rubro-negro administraria o estádio através da empresa Golden Goal e o Fluminense seria inquilino, nos mesmos moldes de hoje, com a Odebrecht como concessionária.

Este é o modelo encontrado por representantes dos dois clubes para a possibilidade de a Odebrecht deixar a concessão, em virtude do prejuízo que a operação do estádio impõe, mas sobretudo pelo cenário em que a empresa está envolvida, com problemas financeiros e o seu presidente, Marcelo Odebrecht, preso pela operação Lava-Jato.

As conversas entre os clubes aumentaram nas últimas semanas em função do interesse da francesa Lagardere, em parceria com a sócia BWA, em assumir a concessão. A BWA é a empresa dos irmãos Bruno e Walter Balsimelli, empresa de confecção e venda de ingressos que deixou de atuar no Maracanã por fraudes na operação, à época atribuída a um funcionário.

Se isto ocorrer, entre os dirigentes rubro-negros, em especial, há quem diga que o Flamengo vai preferir mandar os jogos no Engenhão.

Odebrecht quer desconto de 75%

A Golden Goal é a empresa que atualmente faz a gestão do programa Sócio Torcedor do Flamengo. No Maracanã, a companhia atuaria como prestadora de serviços e não como concessionária pela proposta rubro-negra.

Para quem quer seja passe a administrar o Maracanã, a proposta tem de ser aceita pelo Governo do Estado do Rio. Atualmente, a Odebrecht tenta renegociar o contrato para aproximadamente R$ 150 milhões, cerca de 75% a menos do que o valor calculado para a realização das obras no entorno do estádio, que inicialmente haviam sido orçadas em R$ 594 milhões.

Gasto que deixou de ser necessário após a pressão popular que fez o governador Sérgio Cabral desistir de demolir os complexos esportivos Célio de Barros e Júlio de Lamare e a escola muncipal Friedenreich.

A concessionária Maracanã preferiu não comentar o assunto.

Por Explosão Tricolor / Fonte: ESPN

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