Marcos Paulo fala sobre mudança de posição, João Pedro, Diniz, choro e muito mais; confira a entrevista completa






Entrevista completa com o atacante Marcos Paulo

Em entrevista concedida ao portal GloboEsporte.com, o atacante Marcos Paulo falou sobre a recusa da convocação da Seleção Portuguesa, choro no vestiário após o empate com o Vasco, má fase do ataque, possibilidade de jogar como centroavante e muito mais. Confira abaixo:

Recusa à convocação da Seleção Portuguesa

Pela situação que está, eu prefiro ficar, porque eu sei que posso ajudar. Sempre que posso ficar eu peço. Tem vezes que eu não consigo, porque tenho que pensar na seleção portuguesa também, que é para a vida toda. Quando não dá, tenho que ir. Mas, hoje, preferi ficar, porque eu sei que posso agregar.

Choro no vestiário após o empate com o Vasco

Nem foi só pelo gol, porque depois vi que não era uma bola tão fácil, estava muito rápida. Foi mais pelo que a gente jogou, pelo que foi o jogo. Cheguei no vestiário e estava mais uma vez aquele clima. A gente poderia ter vencido o jogo, mas mais uma vez a bola não entrou. É um momento muito chato. Foi o jeito de desabafar. Tem gente que prefere se calar, ou conversar… Eu acabei chorando, porque queria muito ganhar aquele jogo. Mas, já estou mais tranquilo, bola para frente.

Má fase do ataque 

Incomoda bastante, porque a gente treina muito e acerta muito nos treinos. Mas, chega no jogo e a bola não entra, mesmo nas chances claras. Fica chato, porque parece que a gente não treina, começam as reclamações. Só com muito trabalho a gente vai poder mudar isso.

Altos e baixos com o amigo João Pedro, fora das próximas viagens

O futebol é momento, e cada um tem o seu momento. Se puder jogar junto, melhor, porque a gente é entrosado, se conhece, já sabe muita coisa um do outro. Fiquei feliz quando pude estar dentro de campo junto com ele. Agora, é para continuar focado. Assim que der ele volta para ajudar a gente*.

Versão centroavante?

Jogava mais de centroavante, mas comecei também a jogar pelos lados e como meia. Comecei a jogar mais do que só pelo meio. Isso me ajudou bastante. Desde a época do Diniz, já subi como meia e ponta. Agora, consigo jogar mais perto do gol, o que também me ajuda bastante.

Conselhos de Marcão

Dentro de campo, ele dá muito treino. Fora, ele fala para jogar leve. Dá total confiança. Isso acalma um pouco, e por isso conseguimos criar as chances. Falta mais um capricho a mais para transformar isso em gol.

Reencontro e aprendizado com Diniz

Vai ser um jogo bom. E vai ser bom reencontrar. Mas, ele defende as cores do São Paulo. E nós vamos defender as cores do Fluminense. Fora de campo, a amizade e a gratidão continuam, mas dentro de campo a gente vai brigar pelos três pontos. Desde que eu subi, ele teve muita paciência. O momento de deixar jogar, segurar. Cada bronca ou conselho foram muito importantes. Quando eu não estava jogando, ele sempre conversava, dizia que as coisas iriam acontecer no momento certo. Estão acontecendo, então sou muito grato a ele.

Capricho na área

Falta acertar o pé, ter eficiência. Porque a fase acaba ficando ruim. A bola não entra, pode ficar ansioso, e aí é que não consegue acertar. Mas, a gente treina muito e treina bem. Então, essa bola vai voltar a entrar.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com

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