Mário Bittencourt comenta sobre a demora para a implementação do voto online






Implementação do voto online foi uma das promessas de campanha de Mário Bittencourt

Em conversa com torcedores no evento “Tricolor em Toda Terra“, na tarde deste domingo (22), em Fortaleza (CE), o presidente Mário Bittencourt voltou a comentar sobre um tema que tem dado o que falar nos bastidores do Fluminense: a implementação do voto online. O mandatário tricolor afirmou ser um adepto da ideia, mas ressaltou que a sua concretização não depende apenas dele. Por fim, o dirigente não escondeu a sua preocupação com uma eventual judicialização do próximo pleito presidencial do clube das Laranjeiras.

– Com relação à votação à distância, quando escrevemos o plano de gestão, ela não seria somente para a eleição, mas para outras coisas, como, por exemplo, votar na escolha do ônibus do Fluminense. Assim que a gente entrou no clube mandamos fazer a cotação das empresas e nos foi informado que implementar, do ponto de vista técnico, obviamente dá e bem próximo da eleição. As duas questão que fazem parte de uma comissão do estudo da implementação: estatutárias e segurança da votação. Quem acompanha o andamento notícias dos outros clubes sabe que ficou comprovado que nas eleições do Internacional votaram muitos robôs em sequência, fazendo o mesmo voto repetido , e a perícia consegue identificar os robôs, mas não para quem foram direcionados. Temos duas preocupações técnicas: algumas questões estatutárias a serem vencidas para esta eleição, para outras não teria problema, mas a gente pode tentar superá-las para esta, embora tenhamos que passar antes pelo Conselho. A ideia é minha, a vontade é minha, mas a decisão não é minha. A decisão de implementação ou não cabem aos poderes do clube, ao Conselho Deliberativo, etc. Assim que o o estudo estiver completo, vamos endereçar ao conselho deliberativo. E as questões de segurança são as que mais nos preocupam – disse Mário Bittencourt.
– Um dos grandes orgulhos que eu tenho de ser torcedor do Fluminense e de ter sido candidato à presidência por duas vezes é que os pleitos eleitorais do Fluminense há quase 15 anos transcorrem com lisura. O Fluminense talvez tenha sido um dos poucos clubes do Brasil que jamais teve suas eleições judicializadas, o que é um desastre para a instituição. Alguns companheiros, correligionários meus em 2016, me pediam para entrar na Justiça e eu disse: “De maneira nenhuma”. Entrar na Justiça para atacar um pleito legítimo como foi o de 2016 seria tumultuar a vida do clube. A eleição desde 2010 é fiscalizada pelo Ministério Público, isso está no estatuto do clube. O Ministério também será consultado sobre o voto online. As urnas desde 2010 são do TRE. Todo o sistema está sendo feito para impedir a judicialização da eleição. Isso sim, independentemente de quem participará do pleito, o Fluminense não pode ser ferido do ponto de vista judicial, porque isso trará uma instabilidade para o clube. Seguimos estudando, temos a ideia de implementar sim (o voto online), desde que a gente tenha a certeza de que do ponto de vista de segurança tecnológica e cumprimento das regras estatutárias iremos conseguir. Se não caminharmos para este ano, queremos deixar encaminhado para um futuro, com a maior segurança possível. Não é uma promessa, mas estamos discutindo alternativas caso a gente não consiga, que possamos conversar com o TRE para que possamos colocar urnas eletrônicas nos principais pontos dos coletivos do Fluminense (torcidas). Creio que teremos entre 14 e 18 mil sócios aptos a votar nesse momento. Mas esse número só é fidedigno próximo da eleição – completou o presidente tricolor.

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Por Explosão Tricolor

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