Mário Bittencourt faz balanço de compras e vendas de jogadores em sua gestão no Fluminense






Presidente do Fluminense analisou as vendas e compras de jogadores em sua gestão

Em entrevista concedida ao portal UOL Esporte, o presidente Mário Bittencourt fez um balanço das compras e vendas de jogadores feitas em sua gestão no Fluminense. Com relação às vendas, o mandatário admitiu que houve erros e acertos, mas considera o saldo positivo. Já sobre as vendas, o dirigente ressaltou que os atletas foram negociados por valores que estão de acordo com o que o mercado paga.

Compras de jogadores 

Mário Bittencourt: “Acho que contratamos alguns jogadores que deram certo, como o Michel Araújo, que é um jogador que pagamos um valor baixo e deu certo. Alguns outros acabaram saindo, como o Fernando Pacheco. Foi um investimento que acabou não dando certo, mas não significa que tenha sido errado, apenas não deu certo. O Arias é um que deu muito certo. Gastamos US$ 600 mil, US$ 700 mil e hoje valha talvez dez vezes mais.

Olhamos o pacote da gestão como um todo e acho que com relação a contratações o saldo é positivo. Tem jogadores que fazem parte do elenco de hoje que ainda estamos avaliando. Só vamos saber se um dia ele sair daqui de graça ou for vendido. Somamos tudo e vamos saber o quanto investimos e o quanto recebemos. De repente a venda de um jogador paga a compra de todos. Só vamos saber quando se encerrar o ciclo do atleta.”

Vendas de jogadores

Mário Bittencourt: “Vendemos pelo que o mercado paga. As pessoas dizem que o Fluminense vende por menos do que deveria. O Flamengo acabou de vender o Lázaro e o Rodrigo Muniz por valores abaixo das vendas do Fluminense. Eles, em tese, precisam menos de dinheiro do que nós, mas vendem por um motivo diferente do nosso. O deles é que tem dinheiro para contratar jogadores caros e usa menos os da casa. A gente vende porque fabrica muito mais e utiliza muito mais, então as propostas chegam com mais frequência. Os jogadores da base estão sempre no time titular.

As propostas são dentro dos valores de mercado que o Fluminense recebe. Vai ter um ou outro fora da curva. Vê a venda do Savinho, do Atlético-MG, que era a maior joia da base e foi por menos do que o Luiz Henrique. O Gabriel Veron, vendido na soma de performance e fixo por menos do que vendemos. Não é uma competição de quem faz melhor. Você vende de acordo com o mercado, como está de dinheiro, a pandemia interfere. Acho que a frase não é vender melhor, mas com o tempo poderemos vender melhor porque poderemos correr o risco de não vender. São duas coisas diferentes (…). Precisamos analisar as propostas com mais atenção e fazer as vendas porque essa venda ainda é 55% do faturamento do Fluminense e de vários outros clubes. Por isso queremos buscar o investidor para minimizar e aumentar o risco de não aceitar uma proposta.”

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Por Explosão Tricolor

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