Mário Bittencourt revela detalhes sobre negociação em curso para redução salarial referente ao mês de junho




Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.



Em live realizada pelo perfil do médico Marcelo Ferreira, no Instagram, o presidente do Fluminense explicou como o clube vem enfrentando financeiramente a pandemia do novo coronavírus através de acordos para diminuir os salários na quarentena.

Após o acordo feito para os meses de março, abril e maio, o mandatário tricolor revelou uma negociação em curso para manter a redução em junho:

– No Fluminense, partiu dos próprios diretores, executivos de todas as áreas, a redução de 15% dos salários. Com os jogadores, conseguimos um acordo onde eles em março renunciaram a 15% e deram desconto de mais 20% para pagar na frente; em abril pagamos 50% das férias, que ficaram nesse mês pela pandemia, e vamos pagar os outros 50% mais o terço constitucional só em dezembro; e em maio eles renunciaram a 25%. Em junho seguimos em negociação sobre a renúncia de 25%. Ainda não batemos o martelo com relação ao elenco profissional.

Salários atrasados

No acordo feito com os jogadores até maio, ficou decidido que haveria uma nova negociação sobre redução se o futebol continuasse parado no país, mas o Campeonato Carioca voltou em junho. Sendo assim, o Fluminense teve o seu primeiro jogo após a quarentena no dia 28, contra o Volta Redonda no Estádio Nilton Santos. Os salários de maio e junho, que venceu no dia 7 de julho, ainda estão atrasados.

Nos meses em que haverá redução salarial, ela será aplicada também na mesma proporção sobre os direitos de imagem, que giram em torno de R$ 570 mil e apenas uma parte do elenco tricolor recebe. A quantia está atrasada desde dezembro do ano passado, e a diretoria se comprometeu a pagar três meses ao longo do segundo semestre.

Negociação com o Sindeclubes

Mário também revelou que haverá uma negociação com o Sindicato dos Funcionários em Clubes (Sindeclubes) para redução salarial do quadro de funcionários para preservar os empregos durante a pandemia – o Fluminense foi o único dos grandes do Rio de Janeiro que não demitiu na quarentena. A sede social das Laranjeiras continua fechada desde o dia 16 de março e só deve reabrir entre agosto e setembro. O clube contratou um infectologista para montar um plano de retomada dos trabalhos.

– Tem o sindicato dos atletas e dos empregados em clubes. Vai ter uma assembleia semana que vem para a gente conseguir algum tipo de redução. Por que isso? A nossa filosofia foi a manutenção dos empregos. A gente teve duas coisas positivas: não mandarmos nenhum funcionário embora e também não tivemos, felizmente até o momento, nenhum óbito por contaminação de Covid-19. E estamos falando de um clube que tem 700 funcionários. Justamente porque a gente colocou os funcionários em quarentena, agraciou com cestas básicas, e isso nitidamente fez um efeito muito positivo no controle da pandemia na nossa comunidade do Fluminense.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com

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