Martinelli e Freytes: os desfalques do Fluminense que calaram os críticos




Freytes fez o gol da virada do Fluminense sobre o Ulsan HD
Freytes (FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.)

Mundial de Clubes da FIFA 2025

Martinelli e Freytes: os desfalques do Fluminense que calaram os críticos (por Lindinor Larangeira)

Eles estarão fora da duríssima semifinal entre o Fluminense e Chelsea. Farão falta. Mas como o comandante Renato Gaúcho, eles confiam em seus substitutos.

Dois rapazes do interior. Um é brasileiro. De Presidente Prudente, estado de São Paulo. O outro, argentino. Da pequena Ticino,  província de Córdoba.

Destaques de um time muito forte no coletivo, eram alvos de críticas, em minha opinião, bastante exageradas.

Talento brasileiro e raça argentina

Martinelli tem sido fundamental na brilhante campanha tricolor na primeira Mundial de Clubes da FIFA, pela habilidade, o toque sutil e pelo golaço, em chute indefensável, vencendo um dos melhores goleiros do planeta. O volante também está calando a boca de quem dizia que ele era pouco combativo. O moleque de Xerém tem sido um gigante na marcação, não dando moleza aos adversários.

Freytes é um zagueiro-zagueiro canhoto. Se impõe muito mais pela raça e a vontade, do que pela habilidade e sutileza. Jogador que teve dificuldades de se adaptar ao futebol brasileiro e foi quase execrado por grande parte de nossa torcida e pelos críticos, tem provado o seu valor. Principalmente, no esquema com três zagueiros, em que tem sido um sustentáculo, tanto na cobertura, quanto no jogo aéreo. O gol contra o Ulsan, foi fundamental para o começo da arrancada do Time de Guerreiros.

Martinelli abriu o caminho para a vitória do Fluminense sobre o Al-Hilal
Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC

Jornalista fala sobre a metamorfose tricolor e a velha tradição do Fluminense dos timinhos

Quem serão os substitutos?

Só Deus e o treinador sabem quais serão os substitutos de Martinelli e Freytes em um dos jogos mais importantes da vitoriosa história do Fluminense.

No meio, parece óbvia a entrada de Hércules, outro jogador que cresceu na competição, inclusive com gols decisivos.

Já na zaga, como também parece mais factível a manutenção do esquema 3-5-2, Renato deve ir de Thiago Santos, por conta do jogo físico e da bola aérea. A opção por Renê como terceiro zagueiro e Fuentes pelo setor, fazendo uma dobrada de laterais, me agrada mais. Mas creio que Renato opte pelo mais simples.

Azuis? Já eliminamos dois

Mais um time azul no nosso caminho. Nossa torcida espera que a história de repita, como foi contra os azuis italianos e sauditas.

Agora restam os quatro melhores do torneio. Virou uma espécie de Champions League com um representante do resto do mundo. Por acaso, nascido nas Laranjeiras.

Então, por que o mundo todo, menos Inglaterra, França e Espanha não pode torcer pelo Fluminense?

PS: “A benção, João de Deus!”

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