Reconhecer sua própria limitação também é um gesto de grandeza
O Fluminense foi até Porto Alegre ainda com um certo olhar de desconfiança de uma torcida que tem reconhecido a entrega dos jogadores que andam honrando as três cores que traduzem a tradição.
Encarar o atual campeão da Taça Libertadores, que ainda joga o melhor futebol do continente, na casa deles, não é uma missão das mais fáceis.
Na primeira etapa, total domínio do Grêmio, mas uma coisa chamou atenção: só ameaçaram com finalizações de longa distância. Quando tentaram tabelas e infiltrações, o nosso trio de zagueiros foi praticamente absoluto.
Pelo lado do Fluminense, pecamos por não termos conseguido acelerar a transição de jogo. Pedro lutou praticamente sozinho lá na frente e levou muita porrada dos gremistas.
Na volta do intervalo, a rapaziada do Abelão conseguiu entrar no jogo.
O Grêmio continuou com um volume maior, mas o Fluminense criou as melhores chances.
A nossa zaga continuou impecável.
“O fanfarrão do Luan, que ficou de fora da Copa do Mundo, foi colocado no bolso pelos nossos zagueiros. Não arrumou rigorosamente nada! Por isso chorou igual a uma criança mimada após o apito final…”
Por falar em choro, foi comovente ver o Pedro aos prantos no banco de reservas por causa de sua lesão.
No lugar do nosso artilheiro, entrou João Carlos, que veio da Cabofriense. Na minha visão, o garoto entrou bem. Mostrou boa movimentação, muita disposição, se apresentou para o jogo e não teve medo de arriscar de fora da área.
Pelo que o time apresentou na etapa final, ficou nítido que a estratégia do Abel estava correta. As melhores chances foram nossas e ainda tivemos um pênalti que o juiz caseiro deixou passar batido.
Um ou outro idiota da objetividade dirá que o time foi covarde, mas sabemos que não foi. Reconhecer sua própria limitação também é um gesto de grandeza.
Ponto precioso que deve ser bastante valorizado por todos. Assim como o trabalho do Abel Braga, que tem mostrado interessantes variações táticas nos últimos jogos.
Rapidinhas:
Nathan – Mostrou excelente noção de colocação e muita segurança para interceptar diversas bolas.
Renato Chaves – Quando é para descermos o cacete, a gente desce! Mas também sabemos reconhecer. Renato Chaves jogou muito.
Luan Peres – Fez um belo feijão com arroz. Foi outro que mostrou tranquilidade para sair jogando e boa colocação.
Marcos Junior – Sua correria fez falta ontem.
Saudações Tricolores!
Vinicius Toledo
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