Muitas perguntas e nenhuma resposta




Calegari (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)



(por Vinicius Toledo)

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Chega a ser ‘comovente’ a movimentação de uma meia dúzia para descobrir o que de fato ocorreu antes da cobrança de pênalti batida pelo Calegari na derrota do Fluminense para o Botafogo. O mais curioso é que cada um aparece com uma versão baseada em vídeos de diversos ângulos mostrando diálogos entre os jogadores, gesticulações, etc… honestamente, acho uma pura perda de tempo.

Primeiramente, só quem pode esclarecer o que ocorreu de fato é o técnico Fernando Diniz. Porém, o comandante foi expulso durante o clássico e, de acordo com a regra do Carioca, ele não deu coletiva após o término do jogo. Na verdade, Diniz só poderá voltar a conceder uma entrevista após cumprir suspensão de um jogo (contra o Volta Redonda).

Confesso que bateu uma decepção e não foi nem pela derrota. Toda essa discussão sobre o pênalti gerou várias dúvidas na cabeça do torcedor tricolor:

1 – Por que o Ganso, que é o batedor oficial, não se apresentou para bater a penalidade?

2 – O Calegari decidiu que bateria e não foi contestado pelo batedor oficial ou até mesmo pelo Nino, que é o capitão, ou o Calegari teve a atitude de assumir a responsabilidade da cobrança por conta de uma suposta omissão dos companheiros?

3 – O Fernando Diniz realmente não fez nada à beira do campo? Não deu nem para chamar um dos titulares para passar o recado ou ele aceitou isso tudo calado?

4 – O time ‘passou por cima’ do Fernando Diniz?

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São muitas perguntas e nenhuma resposta. A matéria sobre uma suposta reação mais enérgica do Diniz no vestiário já era esperada por quem acompanha a rotina do Fluminense. É sempre a mesma coisa. Nenhum jornalista tem acesso ao vestiário, mas quando tem polêmica como a do último domingo, surgem diversas versões sobre os bastidores. Vale lembrar que somente os funcionários do próprio clube tem acesso ao vestiário.

Para encerrar, acho que prolongar esse assunto não levará o Fluminense a lugar algum, pois o estrago já foi feito. A questão agora é a comissão técnica, diretoria e jogadores “lavarem a roupa suja” em casa e colocar os pingos nos ‘is’ para a sequência da temporada. Custo a acreditar que esteja acontecendo algo ruim no ambiente, pois o elenco fez uma boa temporada em 2022, jogou bola de verdade e sempre mostrou uma grande sintonia com o Diniz.

Forte abraço e ST