Nada é impossível para o Fluminense




Germán Cano (FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.)

Nada é impossível para o Fluminense (por Lindinor Larangeira)

A histórica reação no Campeonato Brasileiro de 2009, quando saiu de 99% de chances de rebaixamento à fuga da Série B na última rodada, valeu ao Fluminense uma camisa comemorativa, com o lema: “Está provado: Impossible is nothing. Ou seja, nada é impossível para o Tricolor das Laranjeiras.

Quase 15 anos depois, muita gente ainda continua duvidando do Fluminense. Ano passado, “era impossível o tricolor ganhar a Libertadores”. E a primeira conquista da Glória Eterna veio, de maneira categórica, superando antigos campeões, na fase mata-mata, e aplicando a maior goleada que o multicampeão, River Plate, levou na história da competição.

Mesmo com uma temporada bastante ruim, é preciso lembrar que o Fluminense é o atual campeão da Libertadores, vice-campeão do Mundial de Clubes da Fifa e campeão da Recopa Sul Americana. Isso não é pouco, embora pareça para uma imprensa parcial e medíocre. Mas o grande problema é que temos uma diretoria que se omite na defesa institucional do clube. Seja junto à CBF, ou dos ataques gratuitos de uma mídia, majoritariamente, hostil.

Deixemos isso de lado e falemos do presente, que é o que interessa. No apito final do péssimo árbitro, que amarrou o jogo, ajudando a estratégia do Athletico Paranaense, o Fluminense ultrapassava quatro clubes na tabela do Brasileirão, abria quatro pontos do Z4 e passava a ocupar a 11ª colocação, na zona de classificação da Copa Sul Americana.

Os “idiotas da objetividade” dirão: “Ah, mas é muito pouco”. Correto. Mas quem diz isso, não acredita que nada é impossível para o Fluminense. Afinal, faltam oito rodadas, 24 pontos a disputar e, em caso de um possível G8, estamos a oito pontos do Cruzeiro. Difícil? Muito. Impossível? De jeito nenhum.

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Embora, isso não dependa apenas de o Fluminense fazer a sua parte. Eu acredito na vaga da pré-Libertadores. E você?

Sobre o jogo de ontem, um time tentou jogar. O outro veio para não jogar. Para buscar um ponto, ou três em uma bola. Quase conseguiu. Mas não contava com os milagres de São Fábio, que evitou, com duas defesas fantásticas, uma das maiores injustiças desse campeonato, que seria uma derrota tricolor na partida.

De bom, além de Fábio, o gol salvador de Cano Que, tomara, tenha mandado a zica embora. O jogo sólido da zaga. Mais uma vez não vazada. A partida correta de Samuel Xavier e Lima. A boa entrada de Keno, quebrando as linhas defensivas do adversário. De Ganso e Arias, falar algo é chover no molhado.

Marcelo foi discreto, como Diogo Barbosa e Kauã Elias, preso no meio dos três zagueiros rubro-negros. Os dois volantes muito mal no jogo, com Bernal conseguindo ser pior do que Martinelli. Victor Hugo não teve tempo para mostrar algo, de bom ou de ruim.

Com otimismo: o copo está meio cheio. Ontem, o mais importante foram os três pontos. Quem quiser show, que vá para o novo Roxy.

Aliás, para não ser injusto, teve show sim: da nossa torcida, na arquibancada.

PS1: Mais uma vitória. Faltam três para a primeira missão. Cinco para a segunda e oito para uma vaga na Libertadores.

PS2: Cano é muito ídolo…

PS3: Renovem o contrato de Manoel. O cara tá voltando a ser aquele zagueiro seguro de outras temporadas.

PS4: Sábado é: triunfo, Fluminense!