Não dá para ficar calado




Mário Bittencourt (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)



Tá escancarado, essa é a real. O que aconteceu na Vila Belmiro foi um escárnio. O Santos já era para ter tido o Luiz Felipe expulso logo após o gol do Fluminense. Ou seja, um pouco antes dos vinte minutos de jogo. Porém, o árbitro  Savio Pereira Sampaio e o VAR deixaram passar batido.

Para piorar, inventaram uma falta inexistente do Nino. Não à toa, o zagueirão explodiu. Apesar de saber que não dá para perder o equilíbrio, tem hora que realmente não deve dar para segurar a onda.

O Tricolor foi minado de forma escancarada durante os noventa minutos e o Santos conseguiu o empate no final.

Um dia depois, Botafogo e São Paulo se enfrentaram no Nilton Santos. Jogo tranquilo para o problemático time do Morumbi garantir sua vaga na fase de grupos da Copa Libertadores e, consequentemente, eliminar de vez qualquer possibilidade de o Fluminense alcançar a quarta colocação.

Pois é, a bola rolou e o Alvinegro, recheado de garotos, deitou e rolou. No primeiro tempo, o goleiro Thiago Volpi evitou o pior, pois era pra ter sido uns 2 a 0 para o Botafogo. Na segunda etapa, a pressão alvinegra continuou até abrir o marcador.

Já nos minutos finais, o juiz inventou um pênalti para o São Paulo, mas a “regra da pelada” é clara: pênalti de “marcação equivocada” não entra. E não entrou mesmo. O detalhe é que o VAR confirmou a marcação… Deus do céu!

O Fluminense está mais vivo do que nunca na luta pela quarta colocação, que dará uma vaga direta na fase de grupos na  Copa Libertadores da América 2021. Vencer o Fortaleza é obrigação. O apito estará sob o comando do Daronco

Diante de todos os acontecimentos ocorridos na penúltima rodada do Brasileirão, é bom a diretoria tricolor ligar o sinal de alerta. Deveria rolar, no mínimo, uma pressão pública antes de a bola rolar na próxima quinta…

Forte abraço e ST

Vinicius Toledo