Não é historinha…




O assunto é repetitivo, mas desta vez vez comentarei com base na experiência que tive na cidade de Quito, no Equador, no ano passado, quando o Fluminense eliminou a LDU nas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

Jogar na altitude é algo bastante complicado. Muitos torcedores acham que é historinha, mas na verdade não é.

Do alto da arquibancada do Estádio Casablanca, observei detalhadamente a velocidade da bola nas viradas de jogo e os efeitos malucos que ela pega nos chutes de longa distância. Chega a dar uma agonia.

Naquele jogo, vi o Fluminense correr bem na primeira etapa, mas nos quarenta e cinco minutos finais, a rapaziada colocou a língua pra fora.

O gol do Pedro, que garantiu a classificação tricolor, foi algo dos céus. Até hoje não sei como conseguimos sair dali classificados já que o time estava surrado pela altitude.

Se para os jogadores, que são atletas, já é difícil, para os torcedores não poderia ser diferente. Faltou ar (veja nos vídeos que estão no final do texto) para comemorar a classificação tricolor após o apito final.

Oito meses depois, o Fluminense volta a encarar a temida altitude. Se em Quito, que tem 2.850 metros de altitude, já é complicadíssimo, imagina em Potosí, que fica a 4.067 metros acima do nível do mar.

Meus amigos e minhas amigas, atuar em Potosí é desumano. Tudo bem que o Nacional Potosí possui uma equipe de qualidade técnica baixíssima, mas não dá para subestimar o fator da elevadíssima altitude do morro boliviano.

Diante deste cenário, só me resta desejar boa sorte aos nossos jogadores e inteligência para encarar os noventa minutos que certamente serão os mais longos das vidas de muitos jogadores. Pode ter certeza que faltará ar.

Típico jogo para o Fluminense entrar em campo todo fechado, não cair no erro de correr igual a um cavalo doido e rezar para o tempo passar logo.

Deixo todo o meu apoio aos nossos jogadores e comissão técnica para esta dura batalha.

Forte abraço e Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo

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