Não foi por falta de aviso




Cris Silva e André (Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.)



(por Vinicius Toledo)

Não faltaram notícias relacionadas ao Fluminense nos últimos dias. Em algumas delas, é até complicado emitir uma opinião imediata, pois futebol é muito dinâmico. Resumindo: uma situação pode mudar de uma hora para outra.

Nesta sexta-feira, resolvi comentar sobre a situação do lateral-esquerdo Cris Silva. Logo no terceiro dia de pré-temporada, surgiu a notícia de que o jogador está liberado para negociar com outro clube. Detalhe: o próprio atleta pediu a liberação.

Não custa nada lembrar que o Cris Silva custou aos cofres do Fluminense cerca de R$ 9 milhões. Na ocasião, o jogador chegou como o “rei das assistências” da fase de grupos da Champions League, em especial, muito por conta da “atuação da vida” dele na vitória do Sheriff, da Moldávia, sobre o Real Madrid, por 2 a 1, quando ele deu as assistências que originaram os gols da equipe moldava.

Quando o Fluminense contratou o Cris Silva, eu e muitos outros tricolores questionaram os critérios da contratação e, principalmente, o valor que o clube se dispôs a pagar. Outro ponto bastante questionado foi o currículo do jogador: no Brasil, ele só atuou em times das Series C e D até ser vendido para o Sheriff.

Segundo informações, o Fluminense parcelou o valor de R$ 9 milhões em “n” vezes. Só saberemos os valores exatos quando o clube publicar o balanço anual (final de abril). De qualquer forma, espero que a diretoria encontre uma solução para, no mínimo, ficar no “zero a zero”.

Vamos aguardar o desfecho da “liberação” do Cris Silva. O que resta para a torcida é torcer para que o Fluminense não pague essa conta sozinho, pois salários foram pagos ao atleta, Sheriff ganhou, empresário levou comissão, etc…