Não tem que abrir mão




Fernando Diniz (Foto: Mailson Santana / Fluminense FC)



(por Vinicius Toledo)

“Muito pelo contrário, influencia positivamente. Acho uma coisa tão pequena pra discutir. Vocês, que são jornalistas, procura quantos gols o Fluminense já fez que a bola saiu do pé do Fábio. Vai ser uma goleada. Maior do que qualquer uma que a gente teve. Se você quiser que o cara nunca erre, de fato, não sai jogando. A gente quer uma coisa infantilizada que sempre dê certo. Não tem nada no futebol que dê sempre certo”, disse Fernando Diniz em coletiva concedida após o empate do Fluminense com o Vasco.

Quem acompanha os meus textos aqui no site e também os meus vídeos no canal do Explosão Tricolor sabe que tenho comentado com frequência sobre a evolução da equipe tricolor em relação ao seu estilo de jogo. Mencionei por diversas vezes que o Fábio melhorou bastante com a bola nos pés. Porém, cheguei a comentar também, que o time não errava há muito tempo, mas que uma hora iria errar… pois é, o Fábio errou e entregou um gol para o Vasco.

Meus amigos e minhas amigas, o Diniz deu uma bela resposta na entrevista coletiva, muito boa mesmo. Na verdade, foi até fácil responder, pois quando ele fala: “Vocês, que são jornalistas, procurem quantos gols o Fluminense já fez que a bola saiu do pé do Fábio. Vai ser uma goleada”, quebra qualquer argumento contrário.

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Uma outra coisa que venho falando com frequência: para tentar entender o que é o atual Fluminense, é necessário estar no estádio e assistir com atenção. O conjunto de ações construídas dentro de campo é algo muito bonito de se ver. Na última quinta-feira, cheguei a fazer um vídeo para comentar que a rapaziada do Diniz atua se divertindo dentro de campo. Recentemente, Flamengo, River Plate e Athletico Paranaense entraram na roda de bobinho e foram derrotados com muita autoridade.

Sei que o empate com o Vasco foi frustrante, mas com toda sinceridade: não vale cair na pilha de imprensa, torcedores rivais e secadores. O erro do Fábio não foi o primeiro e nem será o último, entretanto, esse tipo de erro não tem sido comum no Fluminense do Diniz.

Para encerrar, sigo muito fechado com o Diniz e as convicções dele. Não tem que abrir mão de nada. Espero que a torcida também tenha esse mesmo pensamento. O Fluminense não pode perder o foco de forma alguma e, principalmente, a alegria para continuar gastando a bola. Lembrem-se: a rapaziada está disputando três pesadas competições e jogos de três em três dias. Sendo assim, fica um pedido: “Deixa o Diniz trabalhar e a rapaziada jogar!”

Forte abraço e ST!