Não vamos cair em mais uma deles, né!?




Mais uma vez o “lado de lá” está tentando se impor através de falsas verdades. Mau-caratismo? Provavelmente. Nós que não podemos aceitar que mais uma mentira seja contada “N” vezes até que se torne verdade.

Nas mãos do Fluminense, mais uma vez em sua história, o Vasco e sua torcida tem entrado em colapso e recorrem a fatores de outro mundo para tentar acuar o ímpeto da torcida tricolor em pedir para que o clube das Laranjeiras afunde o rival.

A “moda” da vez está sendo “jogar na cara” uma foto da final da Copa do Brasil de 2005, entre Fluminense e Paulista de Jundiaí, onde funcionários do Tricolor entraram com uma faixa em campo agradecendo a “fidalguia” vascaína.

fidalguia

Pontuando os fatos:

– A tal faixa fazia referência ao Vasco ter cedido seu estádio para que o Fluminense pudesse atuar naquela Copa do Brasil, já que o Maracanã encontrava-se em reforma.

– Roberto Horcades, presidente do Fluminense na época, e Eurico Miranda, presidente do Vasco, mantinham relações próximas. Horcades, inclusive, ainda é médico de Eurico nos dias atuais.

– Independe de qualquer favor ou negociação que o Vasco faça com o Fluminense, relacionado ao seu estádio, tudo não passa de uma retribuição vascaína por conta de uma dívida histórica com o Fluminense.

Não entendeu? Eu explico:

No começo do século passado, quando o futebol ainda engatinhava no Brasil, as ligas profissionais só aceitavam clubes que tivessem estádios para mandar seus jogos.

Para sair do remo e se profissionalizar no futebol, o Vasco se via na necessidade de ter um estádio. Nesse momento que surgiu o Fluminense e se utilizou da sua fidalguia para ceder as Laranjeiras, GRATUITAMENTE, ao Clube de Regatas Vasco da Gama.

E foi assim que, em 1923, o Vasco pôde jogar e conquistar seu primeiro título carioca. Título conquistado dentro das Laranjeiras, estádio que ainda fez parte da história vascaína até 1965, apesar de São Januário ter sido inaugurado em 1927.

Nas Laranjeiras, não apenas o Vasco conquistou seu primeiro título nos profissionais, mas também fez sua primeira partida internacional. Foi, em 1923, contra o Universal do Uruguai, partida que terminou empatada por 1 a 1.

Então, Torcida Tricolor, não caia em falsas verdades criadas por vascaínos alienados de sua própria história. Nós somos a história! Nosso estádio não foi só o berço da Seleção Brasileira, como também foi o berço do futebol carioca.

A dívida dos clubes de regatas conosco será sempre eterna…

Saudações Tricolores

Por Rafael Fernandes / Explosão Tricolor

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