O técnico do Fluminense, Abel Braga, concedeu entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0 para o Santos, na noite desta quarta-feira, no Maracanã. Confira a íntegra abaixo:
Momento ruim
Abel Braga: O problema começou quando começou a machucar. Já se tinha forma de jogar desde os EUA, mas perdemos o coletivo, o mais forte que a gente tinha. E, com o coletivo forte, a individualidade sobressaia, mas agora faltam peças.
Necessidade de reforços
Abel Braga: É um momento oportuno. Para deixar algumas coisas e atitudes extremamente corretas de lado para ir buscar mais jogador. Não é que esse grupo não tenha qualidade, mas falta reposição.
Protestos da torcida
Abel Braga: O torcedor está a par disso tudo. Ele quer ver conquista. Conquistamos pouco. Guanabara e Taça Rio desse ano. Dois títulos pequenos. Isso não basta ao torcedor. É meio complexo. O torcedor tem o direito (de protestar), quer ver o time com os melhores jogadores. Mas o clube não tem essa condição. Minha situação com o clube é igual e com a direção, espetacular. Tenho relação honesta com o presidente e com o vice de futebol. Momento é complicado. Todo mundo tem de sentar e achar solução. São cinco jogos sem ganhar. Vamos esfriar a cabeça e depois voltar para a pré-temporada.
Salários atrasados
Abel Braga: Se tivesse afetando, o time não corria. Claro que para os jogadores puderem jogar com tranquilidade seria melhor se os direitos de imagem fossem pagos. A gente não pode ir por aí. É um pouco covarde.
Ausências de Gum e Renato Chaves
Abel Braga: Eles poderiam jogar e ter uma contusão muito séria. E perderiam a intertemporada. Essa zaga jogou bem, mesmo perdendo de cinco do Atlético-MG. Não houve isso. Ibañez estava bem e hoje sentiu. Marcos Junior estava bem e saiu com 10 minutos contra o Paraná.
Cobranças ao presidente Pedro Abad
Abel Braga: Não dá para colocar o que aconteceu no ano passado e agora nas costas do Abad. Eu lembro muito bem que, no final de janeiro, ele colocou a situação real do clube. Eu disse a ele que teria de explicar isso. Pois iria cair nas costas dele. Não quero soar político. Eu gosto muito dele. É correto, do bem, homem. Conheci até a família.
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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte
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