Na última sexta-feira (18), publiquei um texto sobre as impressões iniciais referentes à proposta de Orçamento do Fluminense para 2021. Comentei sobre a correta linha conservadora adotada pelo Conselho Fiscal com relação às previsões para o futebol na próxima temporada. Até aí, ok. Porém, surgiram novos dados neste sábado pra lá de questionáveis.
Segundo publicação do portal ge, a proposta orçamentária, que será votada no próximo dia 29, prevê as seguintes entradas de receitas para o futebol profissional:
– Direitos de Transmissão → R$ 74,8 milhões
– Bilheteria → R$ 19 milhões
– Patrocínios/Royalties → R$ 28 milhões
– Vendas/Empréstimos de jogadores → R$ 75 milhões
– Programa sócio futebol → R$ 11 milhões
– Premiações → R$ 38,8 milhões
– Demais receitas → R$ 1,8 milhão
Analisando o cenário acima, não há como não questionar os valores das receitas previstas para Bilheteria e Patrocínios/Royalties.
Primeiramente, ainda não há qualquer tipo de previsão de quando os estádios voltarão a ficar abertos por causa da pandemia. A vacinação é um sinal de grande esperança para todos nós, mas é de conhecimento público que será um processo longo e desgastante. Outros dois pontos que devem ser considerados: mudanças de hábitos e questão econômica já que muitos brasileiros perderam os seus empregos ou tiveram significativas reduções de receitas.
Com relação ao valor orçado para Patrocínios e Royalties, achei uma previsão bastante elevada, considerando o cenário de incertezas para 2021 por conta da pandemia. Só para fins de comparação, no período de janeiro a setembro de 2020, o Fluminense arrecadou cerca de R$ 1,9 milhão em royalties e produtos, segundo consta informado no Portal da Transparência. Já o balancete referente ao mesmo período aponta que o clube arrecadou cerca de R$ 5,15 milhões com Marketing/Patrocínios.
Diante dos números referentes ao ano de 2020 e, principalmente, de tantas incertezas para o ano que vem, as previsões para Bilheteria e Marketing/Royalties são bem questionáveis. Certamente, o Conselho Deliberativo tem a obrigação de pedir ao Conselho Fiscal um esclarecimento detalhado sobre essas previsões, pois o histórico e as perspectivas jogam contra. Além disso, o próprio vice de Finanças, Paulo Veiga, admite uma preocupação com o cenário de incertezas que está se desenhando para o próximo ano. Sendo assim, o discurso do dirigente não é compatível com esses números apresentados.
Agora é ficar de olho no comportamento do Conselho Deliberativo, que terá tempo suficiente para analisar a proposta, considerar a situação econômica do país, mercado mundial, etc… Será que os conselheiros questionarão ou apenas dirão “SIM”?
Forte abraço e ST
Vinicius Toledo
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Quarta-feira (16/12)
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Sábado (19/12)
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Internacional x Palmeiras – Beira-Rio
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