Ontem os clubes se reuniram na sede da CBF para se posicionaram em relação as medidas provisórias editadas pelo Governo no final de Março. Alguns dirigentes já desmontaram insatisfação e disseram que não vão entrar no refinanciamento se não houver mudanças no projeto. Segundo os dirigentes o principal problema é que na visão deles as medidas não permite que os times disputem a Libertadores.
O artigo quinto da MP diz que as agremiações que aceitarem o refinanciamento das dividas com descontos e prazos oferecidos só poderão participar “de competições organizadas por entidades do desporto ou liga” que se enquadrem em algumas regras, como:
– prestação de contas padronizadas publicadas em seus sites;
– representação de atletas nos órgãos de aprovação de regulamentos;
– autonomia no conselho fiscal;
– mandato de quatro anos com apenas uma reeleição.
A Conmebol não exerce nenhuma dessas obrigações impostas pela MP, assim com a CBF e as demais federações estaduais.
“Dizer que os clubes só podem disputar competições de entidades de acordo com o que a MP estabelece, significa que não poderemos jogar a Libertadores. A Conmebol não se enquadra em nada daquilo. Pelo que está escrito, é isso. Ela vai querer fazer isso? As coisas têm de estar certas ali na lei. Não me compete analisar ou interpretar. O que se lê é isso. Temos que aclarar”, disse Modesto Roma Júnior, presidente do Santos.
Por: Explosão Tricolor / Fonte: ESPN / Foto: Divulgação CBF
