O Fluminense não nos dá um minuto de paz




Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

O Fluminense não nos dá um minuto de paz (por Lindinor Larangeira)

Não bastasse um empate com sabor de derrota, com mais uma arbitragem claramente tendenciosa, que tirou do sério até o nosso pacato presidente.

Mário, literalmente, chutou o balde, em coletiva depois do jogo. Criticou, de maneira pesada a arbitragem, que atuou, na análise dele, que coincide com a minha e, talvez, da maioria das nossa torcida, “com má intenção”.

O presidente não questionou o pênalti marcado, em minha opinião, bastante discutível, mas, principalmente, o elevado número de cartões amarelos. Coincidentemente para os nossos atletas pendurados.

Com razão,  afirmou que faltou bom senso ao jovem árbitro. Se o juiz foi extremamente rigoroso com os jogadores do Fluminense, aplicando inclusive um cartão descabido em Arias, o mesmo critério não foi aplicado com o lateral Reinaldo, que deveria ter recebido, pelo menos em dois lances, o segundo amarelo e ter sido expulso. Sem contar com os oito inexplicáveis minutos de acréscimo…

Se faltou rigor com o lateral gremista,  sobrou na denúncia da súmula contra o presidente tricolor, que, de acordo com o texto teria chamado o árbitro de “moleque” e “vagabundo”.

O caso deve ir para os tribunais desportivos e por isso, vamos ao mais premente. Não se tratou de mera treta, mas de uma crise que já vinha se arrastando, o embate Mano/Marcelo.

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Neste sábado, recebemos a notícia da rescisão do contrato do lateral. Se foi uma solução rápida para debelar uma crise, palmas para os envolvidos. Nenhum atleta é maior do que o clube. Mesmo um ídolo inconteste, como Marcelo.

Sobre o jogador, muito obrigado por tudo. Juntamente com Marco Antônio, Branco, Marinho Chagas e Paulo Cesar, Marcelo foi um dos grandes camisas seis da nossa história. Seja muito feliz.

Mas, ídolos não são intocáveis e Marcelo estava deixando muito a desejar. Dentro e fora de campo. Parecia enfadado, desinteressado. Mesmo em um momento tão crítico para o clube.

Como talvez nunca saibamos a história completa, se houve uma rescisão de comum acordo, madura e sem qualquer mágoa, a decisão demonstrou profissionalismo das partes.

Como torcedor, espero ter um pouco de paz, com o encerramento de uma crise e a retomada do foco no que importa: a manutenção do clube na série A. Para isso, o Fluminense só depende de si. Nestes três jogos no Maracanã, a diretoria tem que colocar ingressos a preços populares e convocar a torcida para jogar junto.

Mano Menezes tem que, ao menos, cumprir a principal missão que lhe foi dada, já que fracassou nas Copas.

O elenco tem que estar fechado e consciente da responsabilidade histórica de honrar as três cores que traduzem tradição.

E por último, pedir competência e honestidade das arbitragens nunca é demais.

Esperamos que o Fluminense nos dê um fim de ano de paz. A melhor e mais bela torcida do planeta merece.

PS1: Finalmente eu vi o Mário torcedor. E gostei do que vi.

PS2: CBF, tenha bom-senso e não escale mais juiz paulista em jogos do Fluminense nesse campeonato.

PS3: O moleque, nesse caso sinônimo de jovem, não vai ter punição?

PS4: Será que Gabriel Fuentes joga menos do que Diogo Barbosa? Somente isso explica a titularidade de um jogador que é a melhor tradução da palavra medíocre.

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