O injustiçado

O injustiçado (por Leandro Alves)

Fala, torcida tricolor! Venho aqui comentar sobre a venda do Kauã Elias para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Mais especificamente vou acordar o tratamento injusto que o atacante vem recebendo de muitos torcedores tricolores neste momento.

Muitos estão tratando o Kauã Elias como um caneleiro imprestável. Isso é um absurdo sem tamanho. Com apenas 18 anos, ele foi um dos grandes responsáveis pela permanência do Fluminense na Série A.

O garoto entrou na fogueira após a lesão de Germán Cano na temporada passada. Teve a dura missão de substituir o ídolo tricolor em um momento muito delicado da equipe. E conseguiu corresponder com seis gols no Brasileirão.

De fato, o Kauã Elias caiu de rendimento nas rodadas finais da competição nacional. Na época, eu cheguei a defender a saída dele do time em alguns momentos como forma de preservá-lo. Mas isso é natural para um jogador tão jovem e sem experiência entre os profissionais. Não significa que ele seja ruim. Inclusive foi bem até demais em seu primeiro ano na equipe principal.

Ele foi um fenômeno na base e tem margem para crescer ainda mais nos próximos anos. Infelizmente, o Fluminense decidiu vendê-lo precocemente.

Uma coisa que me irrita é o fato de boa parte da torcida do Fluminense queimar vários Moleques de Xerém vendidos pelo clube. Depois não adianta reclamar quando esses mesmos jogadores decidem voltar ao Brasil para jogar em times rivais.

No quesito valores, já tivemos vendas piores feitas pela atual gestão. Porém, é evidente que está longe de ser uma boa venda. Com mais paciência, o Fluminense teria a possibilidade de faturar muito mais. Sem falar que o elenco perde uma peça importante. Principalmente com a saída do John Kennedy e com Germán Cano em fim de carreira.

Só espero que a diretoria vá ao mercado e contrate um centroavante com status de titular. Até porque, conforme citei acima, o Germán Cano já não é mais o mesmo. O Fluminense precisa de um atacante de peso.

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