O Mário Bittencourt teve que engolir




Mário Bittencourt e Ednaldo Rodrigues (Foto: CBF)

O Mário Bittencourt teve que engolir (por Vinicius Toledo)

Incompetência, silêncio e frustração. Essas três palavras definem bem o empate entre Fluminense e Vitória no Maracanã. A vitória daria a vice-liderança isolada. Vão falar que é apenas o início do Brasileirão, mas não interessa. A rapaziada entregou a rapadura no final. Inaceitável.

Mais inaceitável ainda foi a atuação do Canobbio, que errou praticamente tudo que tentou. Para piorar, o uruguaio perdeu um dos gols mais incríveis dos últimos tempos. Não me surpreendeu, pois comento desde o início do ano que ele não pode jogar no ataque. Motivos? Não sabe driblar e não tem boa qualidade no passe. Em uma entrevista coletiva, o próprio jogador afirmou que a posição dele sempre foi no meio de campo.

O Fluminense buscou o ataque durante boa parte do jogo, inclusive, criou chances de diversas maneiras. O grande problema foi não ter liquidado logo a fatura. No final, o Renato Gaúcho chamou o empate. Qual a necessidade da entrada do Thiago Santos?

A marcação deu um mole dos grandes no lance do gol de empate. Não pode deixar o adversário conduzir a bola com tranquilidade quase do meio de campo, dar um passe e receber dentro da grande área para marcar o gol. Marcação frouxa, faltou alguém para fazer uma “falta tática” e, consequentemente, esfriar o jogo.

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Para fechar o pacote da frustração, o Jhon Arias sofreu um pênalti escancarado. Mais uma vez, o árbitro “não viu” e o VAR “devia estar desligado”. E mais uma vez em um jogo contra o Vitória, do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Detalhe: no ano passado, o presidente Mário Bittencourt jurou que o árbitro Matheus Delgado Candançan jamais apitaria um jogo novamente do Fluminense no Maracanã após um empate com o Grêmio:

“Você é horroroso, nunca mais vai apitar aqui. Vagabundo, ladrão, sem vergonha. E pode me relatar, quero ver acontecer alguma coisa comigo”, teria dito o presidente do Fluminense, relatado em súmula.

E aí, presidente? Pelo visto, o dirigente tricolor dormiu no ponto. O Candançan apitou novamente, interferiu no jogo e ainda deve estar dando gargalhadas. O Mário Bittencourt teve que engolir…

Sem caça às bruxas, a luta continua, mas futebol também se ganha fora de campo.

Forte abraço e ST