A pandemia do coronavírus está castigando o Brasil de forma muito pesada. Basta ver o noticiário ou conversar com alguém que esteja atuando na linha de frente. Os números seguem cada vez mais altos. A média móvel sobe cada vez mais, inclusive, já superou a casa de 2 mil mortes. E o que é pior: só sobe. Nos últimos dias, o país tem registrado mais de 2,7 mil mortes diárias.
O estrago socioeconômico que a pandemia está fazendo já é uma cruel realidade em nossas vidas. Sistema de saúde em colapso, desemprego em massa, serviços caríssimos, alimentação subindo cada vez mais, etc… Um caos total!
Não considerar o cenário exposto acima na hora de analisar o futebol seria uma grande desonestidade. No caso do Fluminense, a situação já era bastante complicada antes da pandemia, que piorou ainda mais a situação. Conforme o presidente Mário Bittencourt comentou nesta sema, em entrevista concedida ao Canal do Luiz Penido, as receitas do clube sofreram uma queda de 64% no ano passado.
Apesar de uma visível resistência da CBF e dos clubes, a continuidade do futebol já é um cenário de incerteza. Inclusive, alguns campeonatos estaduais estão paralisados devido ao cenário sanitário caótico. Sendo assim, qualquer movimentação financeira realizada nesse momento crítico necessita de uma boa avaliação para não pesar lá na frente.
Com relação ao futebol do Fluminense, sigo achando muitas situações bem questionáveis. As últimas contratações e renovações são grandes exemplos disso. Os salários do Rafael Ribeiro, Wellington, Hudson e Caio Paulista poderiam ser direcionados, por exemplo, para a contratação de um jogador para ser titular.
Apesar das injustificáveis escolhas, não há como não considerar o cenário de incertezas por conta da pandemia. O Palmeiras, por exemplo, que está com o cofre cheio e ainda tem um grande suporte de sua patrocinadora, recuou na negociação com o atacante Borré, do River Plate. A diretoria alviverde está temerosa por conta da incerteza sobre a continuidade do futebol.
Honestamente, quero um Fluminense bem competitivo para encarar a Copa Libertadores com o mínimo de dignidade, mas confesso que a situação é bem desconfortável. Segundo o portal ge, o clube ofereceu R$ 400 mil mensais ao atacante Willian Bigode, do Palmeiras. Supondo que ele aceite e seja apresentado já na próxima semana, porém, logo depois, é anunciada uma nova paralisação do futebol. Como é que fica a situação do clube se essa paralisação durar um, dois ou até mais meses?
Independentemente de quem quer que esteja à frente da presidência, acho que a cobrança por um Fluminense mais forte e transparente jamais pode acabar. Porém, é necessário ter responsabilidade, bom senso e lucidez na hora de analisar todo o contexto.
O momento exige prudência de todos.
Forte abraço e ST
Vinicius Toledo
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4ª rodada
20/03 – Sábado – 21h05 – Bangu x Fluminense – São Januário
5ª rodada
23/03 – Terça-Feira – 18h – Boavista x Fluminense – Elcyr Resende
6ª rodada
26/03 – Sexta-Feira – 21h – Fluminense x Volta Redonda – Maracanã
7ª rodada
30/03 – Terça-Feira – 21h35 – Fluminense x Vasco da Gama – Maracanã
8ª rodada
03 ou 04 de abril – Macaé x Fluminense – Local indefinido – Local indefinido
9ª rodada
10 ou 11 de abril – Fluminense x Nova Iguaçu – Maracanã
10ª rodada
17 ou 18 de abril – Fluminense x Botafogo – Maracanã
11ª rodada
24 ou 25 de abril – Fluminense x Madureira – Maracanã
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Jogos da 3ª rodada da Taça Guanabara
Sábado (13/03)
15h30
Madureira 0x0 Resende – Conselheiro Galvão
18h
Vasco da Gama 2×2 Nova Iguaçu – São Januário
21h05
Bangu 0x0 Botafogo – Nilton Santos
Domingo (14/03)
15h30
Portuguesa 0x1 Volta Redonda – Luso-Brasileiro
18h
Flamengo 0x1 Fluminense – Maracanã
Segunda-Feira (15/03)
Boavista 1×1 Macaé – Elcyr Resende
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