O preço da covardia




Abel Braga (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)



A eliminação do Fluminense para o Olimpia (PAR) na terceira fase da Pré-Libertadores foi um dos maiores vexames da história recente do clube das Laranjeiras. Esse vexatório revés tem o dedo do técnico Abel Braga. O Tricolor foi eliminado pela covardia do seu treinador.

Desde o início do jogo, ficou claro que o Fluminense iria tentar administrar a vantagem construída no Rio de Janeiro. O time tricolor se fechou na defesa para tentar explorar os contra-ataques. A estratégia não deu certo, uma vez que Matheus Martinelli e André não conseguiram fazer a ligação entre o meio-campo e o ataque.

O resultado é que o Fluminense ficou preso em seu campo defensivo e passou a ser sufocado pelo Olimpia.

A postura do Tricolor ajudou o limitado time paraguaio, que, mesmo sem grande inspiração, conseguia levar perigo com inúmeros cruzamentos para a área. Foi assim, inclusive, que saíram os dois gols do Olimpia.

O que mais me chamou a atenção foi a falta de senso de urgência por parte do Abel Braga. Mesmo com o Fluminense completamente dominado, ele só fez a primeira substituição aos 16 minutos do segundo tempo. E não inovou na mexida: sacou o Luiz Henrique e colocou o Willian Bigode. Mais do mesmo.

Outro fato assustador é que ele não percebeu a necessidade de colocar um meia de articulação na equipe. Mesmo com péssima atuação, inclusive tendo sido nulo na criação de jogadas, o Martinelli ficou em campo até o fim da partida. Ele deveria ter entrado com o Paulo Henrique Ganso logo no intervalo.

A atuação do Fluminense, como um todo, foi desastrosa. O sistema defensivo falhou demais, com laterais e zagueiros batendo cabeça o tempo todo. O meio-campo e o ataque também foram inoperantes.

Enfim, o Tricolor jogou fora uma classificação que estava praticamente encaminhada. Não precisava de muito para voltar do Paraguai com a vaga. Bastava jogar com um pouco mais de coragem. Encarando o rival de igual para igual. O Fluminense pagou o preço pela estratégia covarde do Abel Braga e foi eliminado de forma merecida.

Observação: Não posso deixar de mencionar a responsabilidade do Mário Bittencourt. O presidente tricolor tumultuou a preparação da equipe com a venda estapafúrdia do Luiz Henrique para o Real Betis. Essa eliminação também vai para a conta dele.

Leandro Alves

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Por Explosão Tricolor

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