O raio-x da política do Fluminense e o novo slogan do Horcades: “Chapa CTI vem aí”

Como já é de conhecimento de todos os tricolores, na última segunda-feira foi realizada uma reunião entre algumas lideranças da oposição da política do Fluminense. Celso Barros, Sandrão, Deley, Diogo Bueno (filho do Julio Bueno, secretário da Fazenda do governo do estado), Ademar Arrais (Ideal Tricolor) e André Horta (Esperança Tricolor) iniciaram um diálogo para uma possível união na eleição presidencial de 2016.

Um fato curioso, e que merece ser destacado, é que o nome do ex-presidente Roberto Horcades não tem sido mencionado por nenhum dos envolvidos, entretanto, há indícios de que ele integrará a suposta chapa. O ex-presidente do Fluminense (2005/2010) tem participado bastante dos debates realizados nos perfis pessoais de alguns tricolores envolvidos na política do clube e já anda declarando que a “Chapa CTI vem aí”. Vale lembrar, que no dia 23 de julho, Roberto Horcades deu a seguinte declaração ao jornal Extra:

– Estão querendo que eu volte. Estão me pedindo… Mas o Celso Barros sempre teve o sonho de ser presidente. Vamos ver… Estamos fazendo a chapa CTI – disse Horcades, pelo fato dele e o Celso Barros serem médicos.

Na última sexta-feira, Deley deu um sinal de que ele, Celso Barros ou o Diogo Bueno possuem o peso necessário para disputar a próxima eleição.

– Há uma série de pessoas com essa condição. Celso (Barros) é um, posso ser eu, Diogo Bueno, filho do Julio, nosso secretário (de Fazenda). O Fluminense sempre teve pessoas influentes com disposição de ajudar o clube – declarou Delei à Rádio Globo.

André Horta, que até o presente momento, é o único pré-candidato declarado, nos concederá uma entrevista exclusiva nos próximos dias, onde tentaremos buscar algumas novidades sobre o assunto.

Diante deste cenário de tantas indefinições, onde todos estão “jogando na defensiva”, a possibilidade do surgimento de uma terceira via já é uma realidade no atual cenário político do Fluminense. O nome do advogado Pedro Trengrouse parece não ter emplacado nos bastidores.  O seu amigo pessoal, Diogo Bueno poderia ser a alternativa, mas tudo dependerá do desfecho das negociações iniciadas na última reunião. E ainda tem o André Horta, que se optar pela candidatura própria, poderá acabar herdando essa condição de candidato da terceira via.

Caso alguns posicionamentos ideológicos sejam mantidos, o Fluminense poderá ter até quatro candidatos na eleição do ano que vem.

Enquanto isso, a chapa de situação continua trabalhando silenciosamente. Os próximos dias prometem novidades no cenário político do Fluminense.

Por Explosão Tricolor